A Federação dos Sindicatos de Enfermeiros (FENSE) convocou uma greve de zelo, por tempo indeterminado, em luta pela negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, que o Governo interrompeu no início deste ano. A paralisação avança no dia 1 de março, noticia o Jornal de Notícias, na versão impressa.

A paralisação tem como objetivo denunciar as más condições em que os doentes são acomodados nos hospitais. É por isso que, durante esta paralisação, os enfermeiros não vão assistir os doentes que se encontrem em macas nos corredores.

José Correia de Azevedo, porta-voz da FENSE, disse ao mesmo jornal que quer mostrar que os hospitais “acomodam os doentes de qualquer maneira”. O porta-voz explicou que a prestação de tratamentos em maca não é adequada, defendendo que os doentes “merecem dignidade e respeito”.

Além da assistência de doentes em maca, esta greve abrange também as cirurgias adicionais, o trabalho suplementar programada, a condução de viaturas dos centros de saúde e o cumprimento de notas de serviços — exceto os serviços que correspondem a serviços mínimos.

Esta paralisação nada tem a ver com a greve cirúrgica, que não foi levantada por um dos sindicatos que a convocou, o Sindepor, estando o seu presidente em greve de fome desde quarta-feira, em frente ao Palácio de Belém.

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