A caravana de autocarros, que transportava deputados da Assembleia Nacional da Venezuela, foi atacada, esta sexta-feira, na cidade de Araure. A denúncia partiu da deputada Mariela Magallanes na rede social Twitter, que anunciou que dois motoristas ficaram feridos, já tendo sido transportados para o hospital.
Os deputados seguiam para a cidade de San Cristobal junto à fronteira com a Colômbia. Mariela Magallanes, num vídeo publicado no Twitter, explica que foi atirada uma pedra ao autocarro e que esta atingiu um dos motoristas.
#Atención Caravana de diputados que se traslada a la ciudad de San Cristóbal Táchira, fue atacada por dos objetos contundentes a la altura de Guanare, Estado Portuguesa, uno de este hirió de gravedad al chófer de la unidad. https://t.co/8H8sqE8OYz pic.twitter.com/YPjLebrkTn
— Asamblea Nacional (@AsambleaVE) February 22, 2019
“Tivemos de parar”, explicou a deputada, dizendo que embora não se saiba quem foi o autor do ataque, acredita que o motivo era o de impedir que os deputados chegassem à fronteira com a Colômbia. “A ajuda humanitária chegará”, conclui a deputada no vídeo.
#Atención La Dip. @MariMagallanesC |Denunció el ataque que recibió la caravana de diputados que se traslada a la Ciudad de San Cristóbal Estado Táchira. #22Feb pic.twitter.com/fOERqYPaJ8
— Asamblea Nacional (@AsambleaVE) February 22, 2019
O ataque aconteceu às 3:55 da manhã desta sexta-feira e os dois motoristas do autocarro principal ficaram feridos. Não houve mais vítimas, segundo a deputada.
Os deputados partiram na manhã de quarta-feira de Caracas, capital do país, com destino ao Estado de Táchira, que faz fronteira com a Colômbia, para liderar a entrada de ajuda humanitária que se acumula na cidade colombiana de Cúcuta e que servirá para aliviar a crise que o país enfrenta.
Na quinta-feira, a Guarda Nacional venezuelana bloqueou a viagem da caravana, obrigando os parlamentares a sair do autocarro. Depois de alguns confrontos, os autocarros acabaram por seguir caminho.
Guarda Nacional venezuelana bloqueia caravana de deputados a caminho da fronteira com Colômbia
Nicolas Maduro recusa receber essa ajuda, oriunda dos EUA, dizendo que é “um presente podre” e uma “armadilha”, para justificar uma intervenção militar norte-americana na Venezuela.