O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) nasceu para obrigar os fabricantes que querem vender veículos nos EUA a conceberem veículos mais seguros em auto-estrada, mas rapidamente evoluiu para fomentar igualmente as defesas de condutores, passageiros e peões em estradas e em cidade. É certo que nasceu às custas das entidades seguradoras, mas o IIHS evoluiu para uma organização não lucrativa que a tornou inatacável, continuando a ter a segurança de todos como única responsabilidade. Ainda que as suas críticas possam ser “assassinas” para alguns construtores de automóveis.

Desta vez, o IIHS concentrou-se em 11 SUV compactos, que nos EUA são considerados pequenos, dedicando especial atenção à segurança de peões e crianças, que por vezes aparecem a partilhar com eles as vias rodoviárias em situação de óbvia desvantagem. Em cima da mesa estava o sistema de detecção de peões, cuja função é detectar a sua presença à frente do veículo, avisar o condutor do perigo iminente e, caso este não intervenha, realizar uma travagem de emergência para evitar o embate, ou seja, o atropelamento.

Em confronto estavam 11 veículos do tipo SUV, compactos na Europa, mas que os americanos apelidam de “small”. Entre os modelos submetidos aos testes, quatro revelaram um desempenho “superior”, designadamente o Toyota Rav4, Subaru Forester, Volvo XC40 e Honda CR-V. Depois destes quatros SUV que obtiveram a pontuação máxima, surgiram cinco outros que foram classificados com a pontuação “avançada”, nomeadamente o Kia Sportage, Hyundai Kauai, Mazda CX-5, Nissan X-Trail e Chevrolet Equinox.

Entre os piores classificados podemos encontrar o Mitsubishi Outlander, que teve direito à classificação “básica”, em virtude de não ter reduzido a velocidade de forma significativa e ter atropelado o peão. Mas o pior de todos foi o BMW X1, ao qual nem foi atribuída qualquer pontuação, de longe a pior, devido ao facto de não ter travado nem ter reduzido em nada a velocidade.

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