O tribunal sul-africano de Kempton Park, arredores de Joanesburgo, adiou para 7 de Março a decisão sobre o pedido norte-americano de extradição do ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, acusado de fraude e lavagem de dinheiro nos EUA.

O juíz William J. J. Schutte disse que, em caso de incompatibilidade de calendário, a audiência tem outra data prevista para 11 de março.

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“O arguido permanece em custódia sem fiança e informarei o ministro [da Justiça] sobre a continuidade da sua detenção”, adiantou o magistrado sul-africano.

A audiência de hoje ficou marcada por um intenso debate, levantado durante cerca de duas horas pela defesa, em torno do requerimento do tribunal para analisar o pedido de extradição norte-americano uma vez que Moçambique apresentou também um pedido de extradição concorrencial.

“Nós temos que garantir a integridade de cada um dos procedimentos” e “preferimos que o tribunal decida processualmente nesta matéria, e estamos preocupados em proteger a integridade dos procedimentos para os dois países – para os Estados Unidos e também para Moçambique”, salientou o procurador do Ministério Público, J. J. du Toit na audiência de hoje.

O procurador público adiantou que o “Estado sul-africano está apto a lidar já amanhã com o pedido de extradição de Moçambique”, mas salientou que não foi recebida ainda “toda a documentação completa” do processo, nomeadamente o mandado de captura de Manuel Chang emitido pela Justiça moçambicanas.

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