Já foram detidas cerca de 126 pessoas suspeitas de crimes de violência doméstica, só desde o início de 2019. Os números da GNR, da PSP e da Polícia Judiciária revelam que todos os dias são presas mais de duas pessoas, noticia o Público na edição desta sexta-feira.

Esta quinta-feira não foi excepção, houve dois novos casos. Em Aveiro, a PJ deteve um suspeito de 32 anos. O homem terá obrigado a ex-companheira de 50 anos, que não conseguiu acionar o dispositivo de tele-assistência (entregues a vítimas de violência doméstica), a ter relações sexuais, depois de escalar o prédio da mulher e de entrar por uma janela. Como forma de chantagem, ameaçou “derramar a gasolina que transportava num recipiente em plástico e incendiar a habitação”. A PJ informou que o suspeito está agora em prisão preventiva.

Na quinta-feira, a GNR relatou um caso do dia anterior. Um homem de 45 anos, em Portalegre “é suspeito de agredir a sua esposa, uma mulher de 30 anos, e a sua filha menor, desde 2014”. Segundo a GNR, o Tribunal Judicial de Portalegre já aplicou ao agressor “as medidas de coação de proibição de contacto com a vítima, proibição de se aproximar da residência, ou outros locais em que a vítima se encontre, e proibição de adquirir armas de fogo”.

O Público relembra que este ano a GNR já deu conta de mais 45 casos.

Nove mulheres mortas por violência doméstica desde o início do ano

A PSP revela que só entre 1 de Janeiro e 28 de Fevereiro foram detidas 79 pessoas por violência doméstica. Em 2018 foram 598 e em 2017 foram 565. Os agressores costumam ser homens. Esta quinta-feira foi detido um com 46 anos que “vinha numa escalada de atitudes que perigavam seriamente a vida e integridade física da vítima e dos seus filhos”, conta a PSP.

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