O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou, esta sexta-feira, a utilização do Sambódromo para os desfiles das escolas de samba daquele estado brasileiro, pouco antes da hora prevista para a atuação do primeiro grupo.

De acordo com a assessoria da prefeitura, o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro deu parecer técnico favorável para a utilização do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, após uma vistoria exigida na quinta-feira pelo Ministério Público daquele estado.

Os bombeiros atestaram a segurança do local depois de ter sido assinado um termo de responsabilidade pelos presidentes da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Marcelo Alves, e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, informa a imprensa brasileira.

Brasil. Ministério Público pede interdição do Sambódromo do Rio de Janeiro

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Os portões do sambódromo foram abertos pelas 19:00 (locais 22:00 em Lisboa), quando chovia fortemente.

O Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro entrou na quinta-feira com uma ação pública a pedir a interdição do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, na véspera do início dos desfiles de Carnaval.

“Por se tratar de um local frequentado por grandes públicos deve, obrigatoriamente, observar o Código de Segurança Contra Incêndios e Pânico do Estado do Rio de Janeiro, que fixa os requisitos exigíveis nas edificações e no exercício de atividades, estabelecendo normas de segurança”, disse o MP num comunicado divulgado na sua página na internet.

O Carnaval do Rio de Janeiro, no Brasil, que é considera a maior festa a céu aberta do mundo, começou oficialmente na sexta-feira.

A festa mais emblemática do Brasil representa um investimento de 72,4 milhões de reais (cerca de 17 milhões de euros) na capital fluminense.

A segurança será reforçada através de câmaras de segurança com reconhecimento facial e do controlo policial, sendo mobilizados diariamente 3.480 guardas para o sambódromo e 5.493 para as ruas, sendo que 430 veículos serão utilizados exclusivamente para operações na via pública.

No entanto, este ano haverá menos desfiles de rua do que em 2018. Foram aprovados 498 desfiles de rua, que compara com os 608 desfiles que saíram à rua no ano passado, o que representa uma redução de 15%.