Vários bancos africanos, incluindo o Banco Central de Moçambique, emprestaram 985 milhões de dólares (866,4 milhões de euros) ao Zimbabué, montante que permitirá ao país a importação de combustíveis e bens de primeira necessidade.

Em declarações no parlamento zimbabueano, em Harare, John Mangudya, presidente do banco central zimbabueano revelou que o dinheiro foi emprestado pelo Banco Central de Moçambique, pelo Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), entre outros.

De acordo com o governador do banco central, o Afreximbank emprestou 641 milhões de dólares (566,3 milhões de euros), o Eastern and Southern African Trade and Development Bank mais 152 milhões de dólares (134,2 milhões de euros) e os restantes 25 milhões de dólares (22 milhões de euros) foram concedidos pelos restantes bancos, incluindo o Banco Central de Moçambique.

Estes empréstimos serão pagos com resultados futuros da indústria de extração de ouro e têm maturidades de três a cinco anos, com uma taxa de juro seis por cento acima da Libor (taxa que resulta de empréstimos entre bancos), indicou Mangudya.

O Zimbabué, que enfrenta uma crise grave de falta de divisas, e que se encontra impedido de se financiar junto das instituições multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional ou o Banco Mundial — junto da quais acumula atrasos de pagamentos na ordem dos 2,4 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros) –, vê-se na contingência de recorrer a alternativas de crédito junto das instituições crédito locais e africanas.

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