A polícia israelita pediu ajuda às autoridades portuguesas — incluindo a PSP e as secretas — na fase de preparação do plano de segurança da final da Eurovisão deste ano, segundo avançou o Diário de Notícias. A edição do Festival Eurovisão da Canção deste ano realiza-se em Telavive, Israel, e as autoridades israelitas quiseram ficar a par da experiência portuguesa em matéria de segurança que teve como única falha conhecida uma invasão de palco durante uma atuação (em protesto contra o Brexit).

Fontes de segurança interna que acompanharam a visita da polícia israelita, citadas pelo Diário de Notícias, explicaram que o “rigoroso planeamento” que as forças de segurança hebraicas estão a fazer inclui contactos com o Sistema de Segurança Interna (SSI), a PSP e ainda com a direção de segurança de edição que se realizou no Altice Arena, em Lisboa, em 2018.

Segundo o diário, as equipas portuguesas fizeram mesmo uma visita guiada ao Altice Arena como objetivo de mostrarem o local e a forma como foi feita a segurança do evento. A polícia israelita quis ainda saber como se organizou a segurança das comitivas entre os hotéis e o Altice Arena ou até como foi a interdição do espaço aéreo.

O contexto em Telavive é de alto risco, tendo em conta toda a situação que se arrasta há décadas no Médio Oriente. Em virtude dessas características, Israel tem uma das secretas (a Mossad) mais eficaz (e temida) do mundo. Ainda assim, as autoridades israelitas não dispensaram a experiência dos portugueses na segurança de um evento com a dimensão da Eurovisão.

A edição da Eurovisão 2019 realiza-se no Médio Oriente porque a vencedora de 2018 foi a israelita Netta Barzilai.

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