Pelo menos, dois soldados israelitas ficaram feridos esta segunda-feira na sequência de um atropelamento voluntário levado a cabo por três palestinianos, na Cisjordânia, a cerca de dez quilómetros a noroeste da cidade de Ramala, na Palestina, de acordo com informação avançada pela agência Reuters, que cita um comunicado das Forças Armadas israelitas.

Os atacantes atropelaram vários soldados que tinham parado na berma da estrada quando saíram da vila”, lê-se no comunicado.

De acordo com o autarca dessa vila, os soldados seguiam a pé quando foram atingidos pelo carro. Deixavam a aldeia de Kafr Nama, depois de ali terem levado a cabo uma operação para deter um jovem palestianiano. Não se sabe, para já, quantos militares ao certo foram atingidos pelo carro. Há registo de um oficial do exército que ficou gravemente ferido e um soldado da polícia de fronteira que sofreu com ferimentos ligeiros. Ambos foram hospitalizados e este último já teve alta.

Os atacantes foram neutralizados de imediato por outros soldados que dispararam contra o carro, acabando por morrer. O terceiro elemento ficou levemente ferido, adiantaram ainda as Forças Armadas israelitas numa publicação feita no Twitter.

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Os soldados dispararam em direção aos terroristas, neutralizando dois deles e ferindo levemente outro”, lê-se na publicação do Twitter que adianta que foram mobilizados mais soldados para o local onde se deu o ataque.

O ministro palestiniano com a pasta da Saúde já veio, entretanto, revelar a identidade dos dois palestinianos mortos: Amir Mahmud Darraj e Yusef Anqwawi, ambos com 20 anos de idade. O ministro dos Negócios Estrangeiros palestiniano, Riyad al-Maliki, disse que os dois atacantes foram baleados a sangue frio, numa “execução brutal”, citou-o a agência Reuters.

Os dois atacantes eram suspeitos de terem lançado engenhos explosivos num cruzamento, na noite anterior. “Foram mais tarde encontradas bombas no carro que tinham usado no ataque terrorista”, revelou ainda o comunicado das Forças Armadas israelitas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou entretanto que deu instruções para acelerar o processo de demolição das casas dos dois palestinos abatidos.