As autoridades venezuelanas libertaram o jornalista norte-americano Cody Weddle, detido na quarta-feira em Caracas, noticiou o canal televisivo Local 10, para o qual trabalha.
Weedle encontra-se no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, a norte de Caracas, onde aguarda um voo de regresso para os Estados Unidos, de acordo com órgãos de comunicação locais.
#AlertaSNTP | Finalmente pudimos conversar con nuestro colega periodista Cody Weddle. Está bien. Está siendo deportado a EEUU y sale en un vuelo de American Airlines este jueves a las 12 del mediodía.
Un periodista con cinco años en Venezuela, deportado por informar #6Mar
— SNTP (@sntpvenezuela) March 7, 2019
As autoridades já haviam libertado o assistente do jornalista norte-americano Carlos Camacho.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP), da Venezuela, Cody Weddle foi detido no seu apartamento, em Caracas, por quadros da Direção de Contrainteligência Militar (DGCIM, serviços secretos militares).
O autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, exigiu de imediato a libertação do jornalista norte-americano, cuja detenção apelidou de “sequestro”. Também o Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, solicitou a “libertação imediata” de Weddle.
EUA exigem libertação imediata de jornalista detido em Caracas
Numa mensagem publicada no Twitter, o SNTP recorda que a detenção de ambos eleva para “36 os casos de jornalistas e trabalhadores da imprensa presos por Nicolás Maduro, ao longo de 2019”.
#PresosPorInformar | Con la detención del periodista Cody Weddle y de su asistente Carlos Camacho, son 36 los casos de privación ilegítima de la libertad contra reporteros y trabajadores de la prensa registrados en 2019 #6Mar
— SNTP (@sntpvenezuela) March 7, 2019
Vários jornalistas venezuelanos relacionam as detenções com a cobertura dos eventos na fronteira da Colômbia com a Venezuela, a 23 de fevereiro último, quando a oposição tentou fazer entrar ajuda humanitária internacional no país.