O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, afirmou esta quinta-feira que mais de três mil guineenses fazem hemodiálise em hospitais portugueses, defendendo que esta realidade tem de ser alterada com a instalação de máquinas no país. O líder do governo guineense fez estas abordagens quando procedia ao balanço dos 10 meses em que esteve em funções.

Aristides Gomes apresentou várias realizações feitas pelo seu governo, com destaque para os preparativos para a realização de eleições legislativas no domingo, mas também acordos no domínio da saúde, com a perspetiva de instalar um centro de hemodiálise no país.

O chefe do executivo guineense disse que a instalação daqueles equipamentos irá ajudar o Estado a poupar dinheiro público que atualmente é canalizado “em grande quantidade” para o pagamento de tratamentos a mais de três mil doentes em hospitais portugueses.

O primeiro-ministro guineense referiu que alguns dos doentes guineenses em Portugal passam por dificuldades por se encontrarem fora do seu ambiente familiar, disse.

Aristides Gomes considerou que a Guiné-Bissau, ao instalar centros de hemodiálise, estará a abrir uma autoestrada no domínio da saúde, mas também criará as condições para que médicos nacionais, formados em várias partes do mundo, regressem e ajudem a resolver patologias no país.

O governante não adiantou a data precisa em que as máquinas de hemodiálise estarão instaladas, apenas disse que ficarão no hospital Simão Mendes, maior centro médico do país e numa clínica de Bissau gerida pela igreja católica.

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