O Sporting anunciou este domingo, em comunicado, que vai agir “criminalmente contra Jorge Loureiro”, membro do Conselho Geral do Boavista, “em face dos vergonhosos acontecimentos” após o final do jogo entre os dois clubes, sábado, ganho pelos ‘leões’ (2-1). Jorge Loureiro, por seu turno, já veio negar as acusações.

Segundo o comunicado, o clube ‘leonino’ vai agir criminalmente contra o membro boavisteiro “pelas agressões contra um membro do Conselho Diretivo do Sporting”, mas também participar à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a outras “entidades competentes”, pretendendo “a exclusão de Jorge Loureiro dos recintos desportivos de Portugal”.

Assinado pelo Conselho Diretivo do clube, o comunicado denuncia agressões a um dos membros daquele órgão e “o clima de intimidação criado por um grupo de cerca de 20 pessoas, algumas pertencentes aos órgãos sociais do Boavista”, sobre outros dois dirigentes ‘leoninos’.

Membro da direção do Sporting terá sido agredido por filho de Valentim de Loureiro

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Segundo o clube de Alvalade, estes eventos “tiveram como testemunha maior o próprio presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença”, e mereceram “um pedido de desculpas dos dirigentes do Boavista Álvaro Braga Júnior e Vítor Murta”. O documento dos ‘verdes e brancos’ refere ainda que pretendem ver comprovadas “as condições de segurança existentes no Estádio do Bessa” e pede que as instituições tomem medidas, para defender de “ataques” o futebol português.

“Todos os dirigentes desta modalidade têm de conseguir pautar as suas condutas e intervenções com elevado sentido de urbanidade e respeito por todos os agentes. Temos de conseguir pôr fim a estes delírios que quase todas as semanas envergonham o nosso campeonato”, pode ler-se.

O filho de Valentim Loureiro reagiu entretanto em comunicado ao Sporting. “Não agredi qualquer pessoa, seja a que referem na notícia, seja qualquer outra”, refere. “Ao contrário do que foi veiculado, nenhuma força policial me identificou, o que será muito fácil de provar, já que isso não corresponde à verdade; alisá, a que propósito me teriam de identificar se nada fiz, como pode ser constatado por várias pessoas que se encontravam ao meu redor e que poderão servir de testemunhas daquilo que afirmo?”, prossegue.

Jorge Loureiro diz mesmo sentir-se “triste e revoltado” com o jogo da noite de sábado, em que diz ter havido “um penalti a favor do Boavista que não foi marcado, aos 55m de jogo”. Mais.  Que “o penálti que favoreceu o Sporting, no final do jogo, simplesmente não existiu”. Ainda assim, afirma que não foi essa revolta que o motivou a agredir a alguém.

“Talvez a pessoa que me acusa de algo que não fiz esteja a fazer o que Raphinha fez no campo, uma boa cena de teatro, talvez para tentar branquear a vergonha que se passou no jogo”, escreve no comunicado enviado às redações.

O Sporting venceu por 2-1 no Estádio do Bessa, num jogo da I Liga portuguesa disputado no sábado e que foi decidido numa grande penalidade já nos descontos, convertida por Bruno Fernandes, que motivou críticas à arbitragem por parte de dirigentes do emblema portuense.

Sofrer, tremer, acabar a festejar os três pontos. A muralha defensiva do Bessa só cedeu com um penálti