O presidente da Assembleia Nacional cabo-verdiana considera que a deslocalização de dois eventos do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), inicialmente previstos para o Sal, é “uma ação hostil e de falta de respeito institucional”, numa carta hoje divulgada.

O seminário e a sessão extraordinária do Parlamento da CEDEAO estavam agendados para a ilha do Sal, em Cabo Verde, entre os dias 28 de fevereiro a 09 de março, mas foram deslocalizados para Dacar, capital do Senegal.

Numa carta dirigida ao presidente do Parlamento da CEDEAO, o presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Jorge Santos, expressou o seu “profundo desagrado pela súbita deslocalização” dos eventos. Na missiva, Jorge Santos recorda o esforço da Assembleia Nacional cabo-verdiana para a criação de todas as condições logísticas e a mobilização das autoridades nacionais para o sucesso do evento.

Para o parlamentar, esta deslocalização é “uma ação hostil e falta de respeito institucional que se espera do Parlamento da CEDEAO”. No passado dia 26 de fevereiro, o vice-presidente da CEDEAO lamentou esta mudança e afirmou que a mesma está relacionada com as eleições na Nigéria, Senegal e Guiné-Bissau.

Fazem parte da CEDEAO o Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

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