Artur Bordalo é Bordalo II, em homenagem ao seu avô, o pintor Real Bordalo. Começou por se dedicar ao graffiti, mas na faculdade descobriu a escultura e hoje cria peças de grandes dimensões que denunciam a devastação exercida pela sociedade de consumo sobre a natureza. Já passou pelos quatro cantos do globo, sendo já um artista do mundo. Tomás Correia João é Forest Dump e o seu trabalho invade os campos da escultura, da instalação, do vídeo, da performance ou da fotografia. Miguel Januário desenvolveu as primeiras intervenções de graffiti no espaço público e criou o projeto ±MAISMENOS±, que se tornou uma referência no panorama nacional e internacional de arte urbana. Com ele já produziu instalações, vídeos, pinturas e performance, partindo do Porto para o mundo, com mostras no Brasil, Itália, México, França ou Angola.

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Estes são os três talentos da arte urbana que dão vida a uma mostra coletiva, que inaugura no Dia Mundial da Água e se centra na poluição da mesma. “Incolor e presente é como a água deve ser: sem contaminação, sem plásticos, sem microplásticos, sem poluição e sem gastos absurdos que a tornem inexistente em vez de transparente”, lê-se no comunicado de imprensa.

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Entre pintura, escultura, instalação e vídeo, as peças vão poder ser vistas tanto no interior do Museu da Água de Coimbra, como no jardim exterior, integrado no Parque Dr. Manuel Braga. A inauguração está marcada para dia 22 de março, a partir das 17h30, e a exposição pode ser vista até 26 de maio, de terça a domingo, entre as 10h e as 13, e as 14h e as 18h. A entrada é livre.

Bordalo II chegou a Paris com uma exposição-manifesto: “A arte pode mudar uma geração inteira”