O Comité Olímpico do Japão (COJ) vai deixar o cargo devido a um escândalo de compra de votos para a candidatura de Tóquio aos Jogos de 2020, que está a ser investigado pela justiça francesa, noticia esta sexta-feira a imprensa.

Em declarações ao canal estatal NHK, fonte próxima do processo garantiu que a retirada de Tsunekazu Takeda “é inevitável”, tendo em conta a sua implicação no caso de compra de votos.

Takeda, que preside ao COJ desde 2001, tencionava candidatar-se a um novo mandato em junho.

O presidente do COJ, considerado um dos principais artífices da vitória da candidatura nipónica, está a ser investigado pelas autoridades francesas por corrupção ativa.

Na base das suspeitas está o pagamento de 1,8 milhões de euros à empresa Black Tidings, detida, na altura, pelo senegalês Massata Diack, filho do então presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), Lamine Diack. Essa verba, oficialmente destinada à preparação de dois relatórios, terá servido para subornar os membros africanos do COI, através da influência de Lamine Diack, que, na altura, fez campanha pela capital japonesa.

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