“A Boeing está a finalizar o desenvolvimento de uma atualização de ‘software’ já anunciada e a revisão do manual de treino dos pilotos para corrigir os erros dos sensores MCAS”, segundo o comunicado assinado pelo presidente, Dennis Muilenburg.

A agência reguladora do transporte aéreo dos Estados Unidos da América deu ao fabricante até abril para modificar o sistema MCAS do seu avião 737 MAX, que esteve na causa da tragédia da Lion Air.

As investigações sobre a tragédia da Lion air, que matou 189 pessoas em outubro passado, e o acidente com um avião da Ethiopian Airlines 737 MAX 8, que matou 157 pessoas em 10 de março, continuam.

O ministro dos Transportes da Etiópia disse hoje que havia semelhanças entre os dois acidentes, sem dar mais detalhes.

Os primeiros elementos relativos ao voo da Lion Air apontam para mau funcionamento do sistema de estabilização de voo, o MCAS. Além disso, pilotos dos Estados Unidos da América informaram ter tido problemas com o mesmo sistema.

O MCAS, projetado especificamente para o 737 MAX de modo a lidar com motores maiores e mais pesados do que a geração anterior do 737, coloca a aeronave em “mergulho” quando está parada para recuperar a velocidade, fazendo uma avaliação errada.

A agência norte-americana reguladora do transporte aéreo defendeu hoje o seu processo de certificação 737 MAX, incluindo o MCAS, depois de o jornal Seattle Times ter noticiado que foi feito à pressa e que o relatório de análise tinha erros “significativos”.

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