No início de agosto de 2014, o Banco Espírito Santo pagou a Amílcar Morais Pires — então administrador executivo do banco — mais de um milhão de euros a título de indemnização pela sua saída do então banco da família Espírito Santo.

De acordo com a notícia desta segunda-feira do Correio da Manhã, além da indemnização, o braço direito de Ricardo Salgado no BES teve ainda benefícios como uma viatura de luxo, motorista e segurança privados pagos pelo banco.

Morais Pires ficou com direito a receber uma reforma bruta de 43.950 euros por mês. Mas em 2017, o Fundo de Pensões do Novo Banco reduziu a pensão para 11.500 euros, o que levou o gestor a contestar a decisão, entregando no processo cível o seu acordo de cessação do contrato de trabalho com o BES.

Segundo escreve o CM, esse documento foi entregue por Morais Pires como forma de provar que ficou também definido que o banqueiro teria direito à pensão de reforma quanto atingir os 65 anos de idade.

Em novembro de 2017, Morais Pires foi um dos ex-administradores acusados pela comissão liquidatária do BES de ter responsabilidades na falência culposa do antigo banco.

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