David Beckham encontra-se a aguardar a decisão do juiz do tribunal de Bromley, onde, segundo a Scotland Yard, será decidida a penalidade a aplicar por o antigo capitão da equipa inglesa ter sido apanhado pela polícia, há cerca de um mês, a conduzir e a enviar escrever mensagens no telemóvel, enquanto passeava por West End no seu Bentley Bentayga.

Quem já julgou e condenou o futebolista de 43 anos foi Joshua Harris, director de campanhas da Brake, uma associação sem fins lucrativos que se bate pelo civismo ao volante e pela redução dos acidentes. Apesar de Beckham ter admitido a culpa, Harris deu-se como profundamente desapontado com o comportamento do antigo ás da bola.

Esta beliscadura na imagem de David Beckham, que lhe pode custar alguns milhões nos anúncios que produz anualmente para diferentes marcas, foi antecedida por outra infracção recente. Dois meses antes de ter sido apanhado a escrever mensagens enquanto conduzia, Beckham foi apanhado em excesso de velocidade num Bentley emprestado pelo construtor inglês, quando se deslocava a 95 km/h numa zona limitada a 64 km/h. Na altura, o antigo jogador do Real de Madrid e do Manchester United recorreu ao advogado das celebridades Nick Freeman que, fazendo justiça ao seu nome de família, o libertou, com o argumento que a notificação não chegou ao jogador dentro dos 14 dias previstos na lei.

Essa não foi a primeira vez que Freeman exerceu a sua magia com Beckham, pois antes, em 1999, livrou-o de um ‘aperto’ similar. Então argumentou que o excesso de velocidade em que incorreu se deveu à necessidade de fugir dos paparazzi, evitando com isto não a multa e uns pontos a menos na carta de condução, mas os oito meses de inibição de conduzir. Ao que parece, Beckham, que já não finta os adversários em campo, ainda não perdeu o jeito para o drible, aplicando-o agora para “trocar os olhos” aos polícias e juízes…

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