O lateral do FC Porto Alex Telles pode estrear-se no sábado pela seleção brasileira de futebol, juntando-se ao colega portista Éder Militão na defesa, de acordo com o treino preparado esta quinta-feira por Tite, em Vila Nova de Gaia.

No início do treino, o selecionador brasileiro Tite fez evoluir, além dos três guarda-redes, 12 jogadores, dois deles elementos do plantel de sub-20, Lucas Santos e Gláuber, enquanto os restantes são os pressupostos titulares para a partida de sábado, diante do Panamá, no Estádio do Dragão, destacando-se a possível estreia pela ‘canarinha’ do esquerdino do FC Porto.

De acordo com o que se assistiu no treino, Ederson vai assumir a baliza do ‘escrete’, enquanto os ‘dragões’ Alex Telles e Éder Militão juntam-se a Miranda e Fagner para formar a defesa. Casemiro, Arthur e Lucas Paquetá no meio-campo e o ataque fica a cargo de Philippe Coutinho, Roberto Firmino e Richarlison.

Os restantes jogadores de campo chegaram ao relvado pouco depois, entretendo-se com o esférico, um grupo composto pelos ex-FC Porto Alex Sandro, Danilo e Thiago Silva, o ex-Rio Ave Fabinho e por Marquinhos, Allan, Felipe Anderson, Everton Soares e David Neres, que se juntaram aos guarda-redes Allison e Weverton.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Na conferência de imprensa, marcaram presença Fagner e Lucas Paquetá, com o lateral do Corinthians a falar de Éder Militão quando questionado sobre a falta de laterais na seleção, classificando o portista como “um grande jogador”.

“Já mostrou ser um grande jogador a central e a lateral ainda no São Paulo, isso possibilitou a vinda para cá [FC Porto] e a negociação com o Real [Madrid]”, afirmou o defesa de 29 anos, um dos três convocados que atua no campeonato brasileiro.

Sobre as diferenças entre os jogadores que atuam na Europa e os que jogam no Brasil, Fagner admitiu que o nível europeu é maior e que compete aos outros “nivelar a atuação”.

Lucas Paquetá concordou com o colega, ele que se estreou pela seleção quando ainda jogava no Flamengo, admitindo que “o trabalho e a dedicação” para chegar ao ‘escrete’ começa “no clube, nos treinos e nos jogos”, além de assumir ser um orgulho envergar a camisola 10, ’emprestada’ por Neymar, atualmente lesionado.

“Vestir a camisola 10 é uma sensação única, um privilégio Sinto uma responsabilidade nesta segunda convocatória. Qualquer camisola do Brasil tem um peso grande, porque todas elas têm cinco estrelas”, afirmou.

O médio de 21 anos chegou esta temporada ao AC Milan, naquele que admite estar a ser um “período muito bom”, apesar de ter ainda “algumas coisas a adaptar e melhorar”, mas disse ser “gratificante, com 21 anos, conquistar as coisas com que sempre se sonhou”.

O Brasil defronta no sábado o Panamá, no Estádio do Dragão, viajando depois para a República Checa, onde, na terça-feira, defronta a seleção local.