A greve dos enfermeiros já não vai começar a 2 de abril. Carlos Ramalho, presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), adiantou ao Jornal de Notícias que não faz sentido avançar com a paralisação antes da próxima reunião, agendada para dia 4.

“Neste momento estamos a negociar um Acordo Coletivo de Trabalho. Entendemos que as negociações estão a decorrer normalmente, há um bom clima de entendimento, e por essa razão não fazia sentido estar em greve na próxima reunião negocial”, afirmou Carlos Ramalho.

O Sindepor anunciou neste mês de março uma greve total entre os dias 2 e 30 de abril. De acordo com o pré-aviso, o protesto dos enfermeiros deveria arrancar às 8h do dia 2 e terminar à meia-noite do dia 30. Em causa estão, entre outras questões, a “justa e correta contagem dos pontos para efeito de descongelamento das progressões, a todos os enfermeiros, independentemente do vínculo“, a “correta aplicação da legislação” e o “pagamento do suplemento remuneratório a todos os enfermeiros especialistas em funções e a admissão de mais profissionais”.

O responsável garantiu ao Jornal de Notícias que os enfermeiros estão “disponíveis para negociar” e lembrou que “as greves são um meio para atingir um fim”.

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