O Royce Hall, em Los Angeles, nos Estados Unidos, é o primeiro palco a receber a fadista Mariza, que inicia, no dia 6 de abril, uma digressão por 14 palcos norte-americanos até maio, foi esta sexta-feira anunciado.

Nesta digressão, além dos temas dos álbuns anteriores, que tem apresentado nas sucessivas digressões, como “Ó Gente da Minha Terra” ou “Chuva”, Mariza vai cantar, essencialmente, o seu mais recente álbum, sendo acompanhada pelos músicos Vicky Marques (percussão), Pedro Joia (viola), João Frade (acordeão), Yami Aloelela (baixo) e José Manuel Neto (guitarra portuguesa).

O mais recente álbum, “Mariza“, foi produzido por Javier Limón e editado em maio do ano passado, tendo sido considerado um dos dez melhores de 2018 pela revista britânica Songlines.

Depois de Los Angeles, Mariza continua em terras californianas, com atuações no dia 10 de abril, no Rio Theatre, em Santa Cruz, e de 12 a 14 no 37.º Annual San Francisco Jazz Festival, na cidade de São Francisco.

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Dos Estados Unidos segue até ao Canadá, onde atua, no dia 17, no Chan Centre, em Vancouver, voltando a cruzar a fronteira, para no dia 20 subir ao palco do Lowell Auditorium, na Universidade de Massachusetts, em Lowell.

Dia 27, a criadora de “Caravelas”, um poema de Florbela Espanca, que Tiago Machado musicou, atua novamente no Canadá, no Koerner Hall, do Royal Conservatory of Music, de Toronto, e no dia seguinte na Maison Symphonique, da Place Des Arts, em Montreal.

Mariza abre o mês de maio nos Estados Unidos, no Town Hall, em Nova Iorque, palco que pisou noutras digressões, seguindo para a Florida, onde no dia 3 de maio, canta no James L. Knight Concert Hall, do Arsht Center, em Miami.

No dia 5 de maio, a fadista atua no Cullen Teather, do Wortham Centre, na cidade de Houston, e do Texas segue para o Estado da Geórgia, onde canta no dia 07, no City Winery de Atlanta, encerrando a digressão no dia seguinte no City Winery, de Chicago, no Estado de Illinois.

Mariza atua nos Estados Unidos e Canadá depois de uma digressão por 14 palcos europeus, que termina no próximo dia 31 de março, na Haus Auensee, em Leipzig, na Alemanha.

“Mariza” é o seu sétimo álbum de estúdio e esteve nomeado, no ano passado, para os Grammy Latinos, na categoria de “Best Portuguese Language Roots Album”.

O álbum conta com composições de Jorge Fernando, Mário Pacheco, Matias Damásio, Heber Marques e Carolina Deslandes, entre outros, e pela primeira vez a intérprete assina uma letra, “Oração”, que Tiago Machado musicou.

Mariza recria do repertório fadista, “Trigueirinha”, “Fado Errado” e “É Mentira”.

A fadista foi distinguida, no ano passado, com o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura, e em novembro de 2017 como Mestre da Música Mediterrânica, pela Universidade de Berklee, em Boston, nos Estados Unidos.

A cantora nasceu em 1973, na então Lourenço Marques, atual Maputo, e estreou-se discograficamente em 2001, com “Fado em Mim”, produzido por Jorge Fernando, no qual, entre outros inéditos, como “Ó Gente da Minha Terra”, resgatou do repertório fadista “Loucura”, “Maria Lisboa” e “Há Festa na Mouraria”.