O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, disse esta terça-feira que há criminosos no futebol e na arbitragem, depois de considerar que a sua equipa foi prejudicada no empate com o FC Porto (1-1), das meias-finais da Taça de Portugal.

A deputada Ana Gomes disse ontem [segunda-feira] que há muitos criminosos infiltrados na justiça. Eu diria que há muitos mais criminosos infiltrados noutros setores: no desporto, no futebol, na arbitragem. O que vimos aqui hoje [terça-feira, 2 de abril] é lamentável para o futebol português”, disse o líder bracarense.

Salvador fez o paralelismo com uma declaração da eurodeputada Ana Gomes depois de afirmar que o Braga foi prejudicado em “momentos decisivos” das três competições internas em disputa nesta época – campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga.

Com o empate desta terça-feira, os ‘arsenalistas’, que tinham perdido por 3-0 na primeira mão, no Porto, ficaram arredados da final, no Estádio Nacional, e Salvador vincou que o árbitro Manuel Mota e o videoárbitro Rui Oliveira influenciaram o desfecho.

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O dirigente considerou que o golo que Paulinho marcou aos 14 minutos não deveria ter sido anulado pelo videoárbitro, porque, a seu ver, Ricardo Horta estava em linha e a ferramenta só deve anular lances que correspondam “claramente a decisões erradas”.

António Salvador disse ainda que ficaram dois penáltis por marcar a favor do Sporting de Braga – um por alegada mão de Éder Militão, aos nove minutos, e outro cometido por Wilson Manafá, também por alegada mão na bola – e um cartão vermelho por mostrar a Maxi Pereira, por agressão a Murilo.

O responsável bracarense alegou também que a nomeação de Manuel Mota se deveu ao facto de os “agentes desportivos” terem dado a eliminatória como “ganha pelo FC Porto”.