A Volkswagen já tem uma quantidade respeitável de best-sellers no seu portefólio. Depois dos mais de 21 milhões de Carocha, o modelo que lançou este “carro do povo”, a tradução do alemão para Volkswagen, seguiram-se 35 milhões de unidades comercializadas do Golf, para agora o Passat anunciar ter ultrapassado a fasquia dos 30 milhões de veículos produzidos.

Surgindo como o mais produzido dos veículos familiares, o Passat começou a ser fabricado dois anos antes do Golf, em 1972, sendo hoje comercializado nos principais mercados do mundo. A começar pela Europa, mas a estender a sua influência dos EUA à China. Produzido em 10 fábricas espalhadas pelo mundo, está à venda em mais de 100 países, assumindo-se como uma das propostas mais rentáveis da gama do construtor alemão.

VW revela “restyling” do Passat antes de Genebra

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Hoje na 8ª geração, o Passat é oferecido com motores a gasolina, diesel e híbridos plug-in. Para os condutores portugueses, a paixão pelo modelo não começou com a 1ª geração, mas sim com a 3ª, introduzida no mercado em 1988. Com um nível de habitabilidade muito generosa, uma qualidade surpreendente à época e uma estética distinta, devido à ausência de grelha, o modelo montava na versão mais acessível um motor 1.6 diesel com 80 cv. A potência não era muita, mas os consumos e a autonomia deliciavam os potenciais clientes.

O Passat prepara-se para introduzir no mercado, por altura do Verão, uma versão actualizada da 8ª geração, com motores a gasolina entre 150 e 272 cv e turbodiesel entre 120 e 240 cv. A isto há que aliar uma versão híbrida plug-in, o Passat GTE, cuja bateria de maior capacidade (com 13 kWh em vez dos anteriores 9,9 kWh) assegura 70 km em modo eléctrico, segundo a norma NEDC (superior pois aos anteriores 50 km, determinados segundo o mesmo método), valor que se vê reduzido para 55 km de acordo com o novo sistema WLTP.