Mais de sete mil armas recolhidas em nove distritos foram esta sexta-feira destruídas numa fábrica na Maia, a norte do Porto, em operação do Departamento de Armas e Explosivos da Polícia de Segurança Pública (PSP). Com esta ação, a terceira de 2019, eleva-se para 12.886 o número de armas destruídas desde 01 de janeiro pela PSP. “Considerando que se trata de números de apenas um trimestre, faz uma boa média”, observou o subintendente Paulo Costa, do Departamento de Armas e Explosivos da PSP, em declarações aos jornalistas.

Em todo ano de 2018, aquela força policial tinha destruído 37.351 armas, mais 10.878 do que em 2017.

As armas destruídas esta sexta-feira foram entregues pelos comandos da PSP de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.

A decisão sobre o destino destas armas foi tomada pela própria Direção Nacional da PSP, “dado o estado de degradação em que se encontravam”, e a sua inutilidade para a atividade operacional, formativa, cultural, museológica ou outra das forças de segurança. “O que está aqui são armas sem qualquer valor histórico e utilização ou pertinência operacional”, frisou o responsável policial, acrescentando que se trata de material proveniente sobretudo de entregas voluntárias e, apenas numa pequena parte, de apreensões no âmbito do combate ao crime violento.

Em causa estão armas de fogo, sobretudo estas, e brancas. Sobressaem, pelo seu número, as espingardas e carabinas utilizadas na caça, disse o subintendente Paulo Costa, que destacou também, por ser única no lote, uma AK-47, de fabrico russo, entregue à polícia pelo seu proprietário.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR