A Helibravo tem até segunda-feira para esclarecer as dúvidas da Força Aérea. A empresa, que ficou em primeiro lugar no concurso internacional dos meios aéreos de combate a fogos, terá prestado falsas declarações na sua proposta e que foram agora detetadas. Segundo o Jornal de Notícias, a HeliBravo, que varreu toda a concorrência com os preços baixos que se diz disposta a fazer, terá omitido que não tem os 30 helicópteros que a Proteção Civil pretende para os próximos quatro anos. A empresa terá de recorrer a subcontratações no estrangeiro.

O JN avança, citando fonte ligada ao júri do concurso, que na documentação entregue, a empresa portuguesa assegurou ter todos os helicópteros ligeiros e médios de combate a fogos. Na verdade, só terá cinco e que já estarão a ser utilizado num outro contrato com o Estado. Desta forma, terá de recorrer a subcontratações, algo que na sua proposta garantiu não ter de fazer.

Perante esta situação, a empresa portuguesa teria de subcontratar a espanhola Pegasus e a italiana Elittelina, ambas a ser investigadas por cartéis de fogo, por suspeita de concertação de preços.

O Ministério da Defesa confirmou ao JN que “o júri procede à avaliação das pronúncias apresentadas por alguns concorrentes”, recusando fazer “qualquer comentário” sobre o assunto.

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