A ADSE está a deixar de comparticipar internamentos prolongados no privado, segundo o Jornal de Notícias. A medida está a ser apontada como necessária para controlar a despesa no subsistema de saúde dos funcionários públicos e consta no mais recente estudo sobre a sustentabilidade da ADSE.

Os beneficiários e respetivos familiares do subsistema de saúde estão a ser informados desde fevereiro desta alteração e das alternativas possíveis, que passam pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) do Serviço Nacional de Saúde.

De acordo com o Jornal de Notícias, a situação está a afetar muitas pessoas idosas, pelo que familiares de quatro doentes enviaram em fevereiro uma carta endereçada ao Conselho Diretivo da ADSE e ao primeiro-ministro. Na carta, à qual os remetentes ainda não obtiveram resposta, são expostas as dificuldades associadas a esta alteração.

No relatório já mencionado, por sua vez, é referida a necessidade de “resolução rápida da situação anómala de beneficiários nos internamentos médico-cirúrgicos há vários anos, que necessitam é de cuidados continuados”. Tal situação é considerada “geradora, por um lado, de graves desigualdades de tratamento dos beneficiários e, por outro lado, de elevados custos para a ADSE”.

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