João Vasconcelos, o antigo secretário de Estado da Indústria que morreu de forma inesperada no passado dia 26 de março, vai ser homenageado esta terça-feira pelo Governo na cerimónia de apresentação da Fase II da Iniciativa Indústria 4.0 (i4.0), na Universidade do Minho, em Guimarães.

Segundo comunicado do gabinete do ministro Adjunto e da Economia, a homenagem vai estar inserida num programa intenso com vista à mobilização de investimentos públicos e privados no valor de 600 milhões de euros nos próximos dois anos.

600 milhões de euros para a próxima fase da iniciativa Indústria 4.0

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Entre sessões de debate sobre Ciber Segurança, Inteligência Artificial, Financiamento, Comércio Eletrónico, Smart Factories e Work 4.0, passando pela abertura da Feira da Indústria do Futuro, que envolve quase 40 entidades, entre empresas, startups, universidades e centros tecnológicos, o lançamento da fase II da i4.0 vai ainda contar com a presença do o Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e do secretário de Estado da Economia, João Neves.

Se a Fase I, onde foram executadas 95% das 64 medidas definidas no Programa i4.0, se conseguiu abranger mais de 24 mil empresas e 550 mil pessoas), a Fase II pretende envolver nas várias iniciativas 20 mil empresas, formar mais de 200 mil trabalhadores e financiar mais de 350 projetos transformadores.

A aposta na transformação vai assentar em três eixos principais: Generalizar, Capacitar e Assimilar, explica o ministério da Economia em comunicado. As medidas incluem a partilha de conhecimento, experiências e benefícios para estimular a transição para a Indústria 4.0 (i4.0). Com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional e do Ministério do Trabalho e da Segurança Social vai ser criada uma rede de academias i4.0 para formação dos colaboradores.

A iniciativa, lançada em 2017, tinha como objetivos a capacitação dos recursos humanos, cooperação tecnológica, criação da startup I4.0, financiamento, apoio ao investimento, internacionalização e adaptação legal e normativa. A primeira fase, com 64 medidas, chegou a mais de 24 mil empresas e 550 mil pessoas.