As instalações da Feira Internacional de Lisboa acolheram mais um Motorclássico, entre 5 e 7 de Abril, o salão em que são os veículos mais antigos que dominam a actualidade. E neste desfile de automóveis com história e desportivos, foi a Citroën quem mais brilhou. Comemorando 100 anos de vida, desde que foi fundada por André Citroën em 1919, trouxe até ao certame um invejável número de veículos, em colaboração com o Clube Citroën Clássico de Portugal.

O Citroën 5 HP, fabricado nos anos 20, obviamente do século passado, podia ser o modelo com mais patine entre os expostos, mas os elegantes Traction Avant Cabriolet e DS Chapron Cabriolet não lhe ficaram atrás na capacidade de atrair as atenções. Sob a atenção do público estiveram ainda um CX, um Ami 6 e um Visa Club.

O automóvel português produzido em 1937 por Eduardo Ferreirinha foi outros dos destaques, com um exemplar do Edfor – dos apenas quatro que foram fabricados – a ser exposto na área reservada ao Jornal dos Clássicos. Este que é o único Edfor conhecido, foi apresentado ainda em 1937 no Salão Automóvel do Porto, tendo-se estreado em competição, nesse mesmo ano, no Circuito de Vila Real.

No Motorclássico deste ano foram ainda comemorados os 60 anos da Mini e os 110 da Bugatti, com a presença de dois exemplares da marca, bem como a apresentação do livro “Henrique Lehrfeld e o Bugatti 35B”, de José Barros Rodrigues, modelo que se pode ver no Museu do Caramulo.

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