A bolsa de Lisboa seguia esta quinta-feira quase inalterada, numa Europa que negoceia negativa depois do adiamento do Brexit, com a Jerónimo Martins a puxar pelos ganhos e o setor energético a pressionar. Pelas 08:50, a bolsa de Lisboa seguia com o principal índice a subir 0,01% para 5.325,62 pontos, com sete ações em alta, sete em baixa e quatro inalteradas.

A liderar os ganhos seguiam a Navigator e a Jerónimo Martins, com subidas de 1,25% e 1,19% para 4,20 euros e 13,99 euros. O BCP seguia também em alta de 0,47% para 0,24 euros. Do lado das perdas, a liderança pertencia à EDP Renováveis, cujas ações negociavam em queda de 1,49% para 8,60 euros, seguidas das da EDP que recuavam 0,86% para 3,44 euros. O peso pesado Galp Energia seguia também em queda de 0,82% para 14,49 euros. Lisboa seguia a negociar numa Europa que segue uma tendência negativa, depois de Bruxelas e Londres terem acordado adiar o Brexit até 31 de outubro.

Na reunião de política monetária de quarta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu, como era esperado, manter as taxas de juro e assegurou, de novo, que as mesmas continuarão baixas pelo menos até “finais de 2019”, mas deixou os mercados frios por não ter concretizado pormenores sobre as novas injeções de liquidez.

Nos Estados Unidos, a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) também assegurou que não prevê subir este ano as taxas de juro. A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1282 dólares, contra 1,1250 dólares na quarta-feira. O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu esta quinta-feira em baixa, a cotar-se a 71,41 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,41% do que na sessão anterior e depois de ter estado acima dos 85 dólares no início de outubro.

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