Portugal teve o quarto menor aumento do custo horário da mão-de-obra em 2018, face ao ano anterior (1,4%), tendo o indicador avançado 2,7% na zona euro e 2,2% na União Europeia (UE), segundo o Eurostat.

Em Portugal, o custo horário da mão-de-obra — excluindo os setores da agricultura e administração pública — subiu de uma média de 14 para 14,2 euros, a quarta menor percentagem homóloga: 1,4%.

Os custos salariais mais baixos foram registados, no ano passado, na Bulgária (5,4Euro/hora), Roménia (6,9Euro), Hungria (9,2Euro) e Letónia (9,3Euro), enquanto os mais elevados se observaram na Dinamarca (43,5Euro/hora), Luxemburgo (40,6Euro), Bélgica (39,7Euro), Suécia (36,6Euro), Holanda (35,9Euro) e França (35,8Euro).

Na zona euro, a média do custo horário da mão-de-obra foi de 30,6 euros e na UE de 27,4 euros.

As maiores subidas homólogas foram registadas na Letónia (12,9%), na Lituânia (10,4%) e na Estónia e Eslováquia (6,8% cada) e as menores em Malta (0,4%), Finlândia (1,2%), Espanha (1,3%) e Portugal (1,4%).

Os gastos que as empresas têm com obrigações sociais variaram, segundo o gabinete estatístico europeu, entre 6,1% de Malta e os 32,6%, tendo a média da zona euro sido de 25,6% e a da UE de 23,7%.

As cotizações sociais representaram, em Portugal, 20,1% do custo horário da mão-de-obra, no ano passado.

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