O cabeça de lista do Movimento Alternativa Socialista (MAS) às eleições europeias, Vasco Santos, afirmou esta sexta-feira que o partido “quer ser oposição ao projeto que vem sendo construído na União Europeia e à extrema-direita”.

“Pretendemos que se construa uma Europa dos pobres e para os pobres, uma Europa que, de facto, se oponha à Europa dos ricos e poderosos porque mesmo a extrema-direita que muitas vezes afirma ser contra os interesses instalados, a verdade é que quando chega ao poder é na mesma aquilo que dizia ser contra”, disse Vasco Santos, em declarações à agência Lusa no Tribunal Constitucional, em Lisboa, depois da entrega da lista do partido com os candidatos que irão apresentar-se ao sufrágio de 26 de maio.

O primeiro candidato da lista afirmou que este é um projeto “para todos os trabalhadores e trabalhadoras” e que tem por objetivo também “dar importância e representatividade à mulher”.

“Nos primeiros cinco lugares vamos ter três mulheres, são dois homens, eu sou o cabeça de lista, mas logo de seguida teremos duas mulheres e a lista será maioritariamente de mulheres. São 29 elementos, 15 são mulheres, 14 são homens. De facto queremos dar importância e representatividade à mulher, que não tem tido, e também é necessário fazer esse trabalho e essa luta para que a mulher ocupe o lugar de direito que tem”, afirmou Vasco Santos.

O cabeça de lista do MAS destacou ainda “o perigo que a extrema-direita representa” no panorama global.

“O perigo que a extrema-direita representa e, neste momento, demonstra para o mundo, temos já eleitos em vários países como Itália, Hungria, Estados Unidos, Brasil, se bem que estas são as eleições europeias, a verdade é que o mundo é uno e os problemas estão interligados, e nós realmente queremos ser uma voz oposta a estes dois projetos que quem nos dirige tem para nos presentear, com as desgraças que todos nós conhecemos”, declarou ainda Vasco Santos.

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