As autoridades angolanas expulsaram, na última semana, 1.801 cidadãos estrangeiros por “decisão judicial e administrativa” e detiveram 2.028 cidadãos por “permanência e auxílio à imigração ilegal”, anunciou esta segunda-feira o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) angolano.

No período de 3 a 10 de abril, segundo o relatório semanal de ocorrências do SME, enviado esta segunda-feira à Lusa, em Luanda, foram notificados e “convidados a abandonar” o país quatro cidadãos estrangeiros por “permanência ilegal”.

De acordo com o relatório, foi recusada a entrada no país, e “consequentemente reembarcados”, 24 cidadãos de diversas nacionalidades, a maioria por “falta de documentos de viagem” e o restante por uso de visto adquirido de “forma fraudulenta”.

Na última semana, foram ainda impedidos de sair de Angola 18 cidadãos nacionais, nomeadamente, por falta de meios de subsistência, por aquisição fraudulenta de passaporte uso de visto falsificado, falta de autorização dos progenitores, entre outras razões.

Em relação ao movimento migratório, o SME registou a entrada de 27.875 passageiros de diversas nacionalidades, destes 14.083 nacionais e os restantes estrangeiros, e a saída de 31.888 passageiros, dos quais 16.555 nacionais.

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