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  • E é com esta que vos deixamos, com a certeza de que amanhã cá estaremos de novo, a acompanhar de igual forma o segundo e último debate destas eleições gerais espanholas. Até lá!

  • ANÁLISE: Só Rivera partiu pedra num debate em que Sánchez já tinha tudo ensaiado

    Aqui fica o texto em que recapitulamos, e também analisamos, o debate desta segunda-feira:

    Só Rivera partiu pedra num debate em que Sánchez já tinha tudo ensaiado

  • Pablo Iglesias admite "amargura" com ausência de resposta de Sánchez

    Fala agora Pablo Iglesias.

    “estamos contentes por termos podido explicar as nossas propostas neste debate. Cremos que é muito importante que estes debates passem s ser obrigatórios. Muito mais importante do que a propaganda eleitoral, e´que os candidatos possam explicar as suas propostas para a habitação, emprego, educação e saúde, e que isso ajude os cidadãos a decidir o seu voto. E penso que este debate serviu para isso”, disse Pablo Iglesias.

    O líder do Unidas Podemos falou ainda da resposta que tentou ter, mas não teve, de Pedro Sánchez. “Vou-me embora com um elemento de uma certa amargura. Perguntei várias vezes ao candidato do PSOE se descarta um acordo de governo com o Ciudadanos — creio que quando vimos a estes debates temos de ser claros com a cidadania e clarificar com quem queremos negociar e porquê — e [Sánchez] não quis responder às três vezes em que o fiz”, disse.

    “Gera uma sensação muito clara, em que os cidadãos sabem muito bem em quem votar se querem um governo de esquerda e progressista”, disse.

  • Pablo Casado sublinha o seu "tom de moderação e construtivo"

    Fala agora Pablo Casado. “Neste debate vimos quem tinha propostas, explicando o programa eleitora do futuro para Espanha, e quem debatiu como fizemos no Congresso durante nove meses, sem sair detrás de um monte de falsidades e sobretudo de negação da realidade. A realidade é que, como vimos neste palco, é que há alternativas a Pedro Sánchez”, disse o líder do PP na conferência de imprensa.

    “O tom de moderação e construtivo e sobretudo o rigor nos números e no programa e nos compromisso fazem com que, mais uma vez, o PP se demonstre aos espanhóis como o único valor seguro para tirar Espanha uma vez mais de uma crise económica e territorial”, disse o líder do PP.

  • Rivera: "Estou muito feliz, estou muito contente"

    Albert Rivera aparece com boa cara na conferência de imprensa pós-debate. “Quero dizer-vos que estou muito feliz, estou muito contente, diverti-me, passei um debate a expor ideias, que é como deve ser, mas também rebatendo ideias”, disse.

    “Estou com vontade, mas amanhã ainda terei mais vontade”, disse o líder do Ciudadanos, em alusão ao debate de amanhã.

  • Ministro do PSOE: "Estamos muito satisfeitos"

    José Luis Ábalos, ministro do Desenvolvimento do governo de Pedro Sánchez, disse: “Estamos muito satisfeitos. O presidente demonstrou conhecimento dos problemas do país e clareza no que diz respeito aos desafios que há que assumir”.

    O político socialista falou na conferência de imprensa pós-debate no lugar de Pedro Sánchez, que se esquivou a este momento.

  • Primeiras notas, a quente, de um debate a quatro vozes

    • Não há um vencedor claro
    • Pedro Sánchez pouco ou nada respondeu aos ataques dos seus adversários, apostando muitas vezes em tiradas visivelmente ensaiadas. Raramente fugiu ao guião e nunca se comprometeu quando chamado a fazê-lo em duas questões que foram repetidamente colocadas: sobre a possibilidade de indultar os independentistas e sobre as hipóteses de tentar um pacto com o Ciudadanos.
    • Albert Rivera foi o adversário mais investido no ataque direto ao Presidente de Governo. Subiu de tom ao longo do debate, tendo o “minuto de ouro” mais impactante dos quatro candidatos.
    • Pablo Casado demonstrou-se mais calmo do que é o seu tom geral, mais combativo. A agressividade inicial que demonstrou contra Pedro Sánchez esbateu-se e, nesse campeonato, deixou-se ultrapassar por Albert Rivera enquanto tentava parecer mais calmo e estadista. A sua prestação foi manchada, ainda assim, por várias falsidades nas suas afirmações.
    • Pablo Iglesias tentou apelar ao centro-esquerda, uma vez que já tem a extrema-esquerda do seu lado, ao levantar repetidamente a Constituição como exemplo a cumprir. Raramente levantou a voz, fez por criticar quem o fez e só por uma vez insistiu com Pedro Sánchez — sobre a possibilidade de haver ou não uma coligação do PSOE e do Ciudadanos. Não teve resposta, mas também não fez por ela.

  • Terminou o debate — e o apresentador não se despediu em castelhano

    E assim terminou o debate. No final, um apontamento interessante: o jornalista e moderador deste debate, Xavier Fortes, que é galego, despediu-se na língua da sua região: “Como sempre, mui boa noite”.

  • Pedro Sánchez: "Apostemos numa Espanha que avança em justiça social, em convivência e em limpeza"

    Minuto de ouro de Pedro Sánchez:

    “Ninguém escolhe o país onde nasce, tal como não escolhe a cor da sua pele ou o seu sexo. Mas na democracia podemos votar, podemos escolher. Podemos escolher um país com mais justiça social ou com mais desigualdade, com mais limpeza política ou mais corrupção, com convivência ou com a crispação da confrontação territorial. No próximo 28 de abril, os espanhóis estão convocados a dizer que país querem. Queremos avançar ou retroceder? Eu peço o voto aos jovens. Peço que votem no futuro. Peço às mulheres que votem pela igualdade e pelo respeito. Aos idosos que votem pela segurança. E a todos e a todas que votemos pela convivência. Há 10 meses apresentámos uma moção de censura que fez História e que mudou o rumo do nosso país. Peço-vos que no próximo 28 de abril façamos uma enorme moção de censura contra a desigualdade, a corrupção e a crispação como forma de fazer política. Apostemos numa Espanha que avança em justiça social, em convivência e em limpeza.”

  • Albert Rivera: ""Ouvem-no? É o silêncio cúmplice de Pedro Sánchez. Mas os espanhóis vão dizer 'basta!'"

    Minuto de ouro de Albert Rivera:

    “Conseguem ouvir? É o silêncio. O silêncio que gelou o sangue a milhões de espanhóis quando os separatistas quiseram partir o nosso país na Catalunha. Mas é o silêncio de um casal triste que se olha nos olhos sabendo que não vai poder ter filho, que não podem criar uma família. É o silêncio de um trabalhador independente, resignado a baixar pela primeira vez as persianas do seu negócio, porque não consegue continuar. É o silêncio de uma pensionista indignada que recebe uma carta do governo e vê uma subida irrisória de 0,25€ na sua pensão. Mas também é o silêncio que querem impor os nacionalistas aos democratas que querem defender a sua liberdade em qualquer cidade de Espanha.”

    Nesta parte, Albert Rivera fez uma pausa. De silêncio, pois.

    “Ouvem-no? É o silêncio cúmplice de Pedro Sánchez. Mas os espanhóis vão dizer ‘basta!’ e nunca mais se vão calar. No 28 de abril, vamos votar, vamos ganhar, vamos Ciudadanos, vamos Espanha.”

  • Pablo Iglesias: "Dê-nos uma oportunidade. Se não conseguirmos nada, nunca mais votem em nós"

    Minuto de ouro de Pablo Iglesias:

    “Há gente que nos está a ver que pensa que a política não serve para nada e quero falar com eles e fazer-lhes uma pergunta: se a política não serve para mudar nada, porque é que as empresas energéticas gastam tanto dinheiro a contratar políticos para os seus conselhos de administração? Porque é que é que comparam os [ex-primeiros-ministros] José María Aznar e Felipe González? Claro que a política serve par mudar as coisas. Nós podemos ter feito miuitos erros, mas crio que demonstrámos que ninguém nos compra. E por isso montaram-nos as cloacas* para impedir que estivéssemos num governo. E o que quero pedir a essa gente que pensa que a política não serve para nada é que nos dê uma oportunidade, apenas uma. Estar num governo quatro anos. E se depois desses quatro anos não conseguirmos nada, nunca mais votem em nós.”

    * — referência ao caso que foi recentemente descoberto, de uma iniciativa de um grupo oficioso da polícia, denominado de “Polícia Patriótica” que fabricou provas falsas contra o Podemos, de modo a prejudicar a imagem do partido

  • Pablo Casado: "Estou convicto de ter o melhor programa eleitoral "

    Minuto de ouro de Pablo Casado:

    “Quero pedir-vos humildemente o vosso, consciente de que pedir o voto é ato de maior confiança que se p ode fazer numa confiança. É como dizer quem vai confiar na educação dos seus filhos, a pensão dos seus pobres ou a saúde do seu companheiro. É como dizer quem dá mais garantias para deixar as chaves quando vai de férias ou com quem deixa os seus filhos se tiver de sair para uma emergência. por isso faço-o humildemente, mas convicto de ter o melhor programa eleitoral que foi exposto aqui e de ser o líder do partido que mais bem fez pelos espanhóis quando governou”

    “Quero criar emprego, baixar impostos para todos; melhorar as pensões da educação e saúde para todos; garantir a unidade de Espanha, a segurança e a liberdade para todos. E para isso peço-lhes os votos para ser útil para a sua família para servir Espanha, que é o mais importante para mim.”

  • O debate aproxima-se do fim e começa assim o “minuto de ouro” de cada candidato.

  • Pablo Casado voltou a mentir

    O líder do PP é, até agora, o que tem lançado mais acusações a Pedro Sánchez — e é também o que tem mentido mais vezes. Há pouco, disse que o ex-vice-presidente do governo regional da Catalunha que está preso, Oriol Junqueras, disse em entrevista que pode apoiar o PSOE em troca de indultos. Ora, Oriol Junqueras, que é o número um da lista da Esquerda Republicana da Catalunha nestas eleições apesar de estar atrás de grades, não disse nada nesse sentido na entrevista que deu, ao La Vanguardia.

  • Que pactos pós-eleitorais? Alguns líderes dão pistas, outros mantêm dúvidas

    Pablo Iglesias (Podemos) torna a afirmar a sua disponibilidade para um governo com o PSOE e volta também a instar Pedro Sánchez a dizer se vai ou não fazer acordos com o Ciudadanos. Depois, Pablo Casado (PP) garantiu que não vai fazer nenhum acordo com a esquerda ou com os independentistas. A seguir, Pedro Sánchez (PSOE) evitou responder. Albert Rivera (Ciudadanos) demonstrou disponibilidade para fazer uma coligação com o PP, embora tivesse dito que este era um partido com casos de corrupção e “do passado”.

  • Agora fala-se dos possíveis pactos pós-eleitorais, que serão necessários em qualquer caso para haver um governo.

  • Pablo Iglesias pede "sinceridade" e baixa o tom

    Pablo Iglesias tomou a palavra. “É preciso que falemos com um pouco de sinceridade”, disse. O líder do Podemos parece pouco investido em atacar Pedro Sánchez neste tema e, por isso procura ele próprio baixar o tom do debate.

    “Neste país, houve um golpe de Estado em 1981 e um governo socialista indultou o general armada e o Tribunal Supremo solicitou o indulto do senhor Tejero”, disse, em relação ao autor moral e principal agente da tentativa de golpe de Estado de 23 de fevereiro, em que um grupo de guardas entraram, aos tiros, no Congresso dos Deputados.

  • Indultos aos independentistas? Casado e Rivera atacam Sánchez, este responde que não vai tomar decisões antes da sentença

    Casado pergunta a Sánchez se vai indultar os independentistas presos caso estes venham a ser condenados. Rivera disse que não era preciso responder, porque a resposta já tinha sido dada por Miquel Iceta, líder do Partido Socialista da Catalunha (PSC), filial do PSOE naquela região. Miquel Iceta falou a favor dessa opção, mas Pedro Sánchez nunca a afirmou — mas também nunca a negou redondamente.

    E voltou a não fazê-lo, oferecendo a Pablo Casado e Albert Rivera a resposta que já tem dado anteriormente: “Vocês são licenciados em direito, sabem perfeitamente que há que respeitar a separação de poderes, sabem que é preciso respeitar o trabalho da justiça, sabem que é preciso respeitar o trabalho do Tribunal Supremo. Não há precedentes de um presidente de governo que tenha dito antes de uma sentença o que vai fazer”, respondeu Pedro Sánchez.

  • Pablo Iglesias volta a falar da Constituição: "Só se lembram da Constituição quando é para falar do Artigo 155"

    “A mim parece-me que alguns de vocês só se lembram da Constituição quando é para falar do Artigo 155”, atirou Pablo Iglesias, com menção ao artigo que o governo de Mariano Rajoy aplicou no pico da crise da Catalunha, após a declaração unilateral da independência, que resultou na suspensão da autonomia daquela região.

    E diz que a situação na Catalunha só se resolverá com “diálogo, diálogo, diálogo, diálogo”.

    “Sim, mas dentro da Constituição”, sublinhou Pedro Sánchez. Pablo Iglesias acenou que “sim”.

  • Pablo Casado dispara medidas para reagir ao independentismo catalão

    Estas são as medidas (e promessas) de Pablo Casado para manter a integridade territorial de Espanha: “Aplicar a Constituição na Catalunha, aplicar a lei dos partidos, modificar a lei de indultos para proibi-los para condenados por rebelião e sedição, acabar com o doutrinação educativa, acabar com a propaganda na TV3, acabar com tudo o que tem a ver com o ultraje aos símbolos, acabar com esse delito do referendo ilegal que tirou o PSOE”.

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