Trinta e sete pessoas sauditas foram executadas por crimes de terrorismo no país, disse esta terça-feira o ministro do Interior do país. A informação foi também dada pela agência de notícias estatal, aponta a Reuters. Os meios de comunicação estatais sauditas referem que um dos executados terá também sido crucificado, refere a BBC.

“A pena de morte foi aplicada… a um número de culpados por adotarem ideologias terroristas extremistas, formarem células terroristas para corromper e desfazer a segurança do país, além de espalharem o caos e provocarem conflitos sectários”, relatou a agência de notícias, através do Twitter.

Os 37 execuados tinham sido condenados de “adotar ideologia extremista e terrorista, formar células terroristas, atacar polícias usando explosivos e matar autoridades de segurança”, refere a estação Deutsche Welle. Outras acusações incluem “provocação de traição sectária e cooperação com entidades hostis para lesar os interesses do país”.

A Amnistia Internacional afirmou por sua vez que um dos 37 cidadãos sauditas executados foi detido quando tinha 16 anos.

O ministério do Interior do país afirmou que deu conta das execuções para mostrar “que o país não vai hesitar em deter todos os que pretendam criar danos na sua segurança e estabilidade”.

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As autoridades sauditas não revelaram o método ou os métodos de execução utilizado(s), mas revelaram que estas aconteceram em Riade, nas cidades muçulmanas de Mecca e Medina, na província central de Qassim e na região de Eastern Province.

O anúncio das execuções acontece dois dias depois de um ataque numa esquadra policial na pequena cidade de Zulfi. Só no último ano, de acordo com os anúncios do ministério do Interior do país, foram executadas 139 pessoas na Arábia Saudita, refere a Deutsche Welle.

Atualizado pela última vez às 20h12