De acordo com o Eurostat, as emissões europeias de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera caíram em média 2,5%, quando comparadas com os valores de 2017, estima este organismo. Na Europa a 28, se há oito países que viram o CO2 libertado subir, há 20 países em que ele desceu, com Portugal a liderar o movimento, ao reduzir estas emissões em 9%.

Não sendo um poluente, é bom recordar que o excesso de concentração de CO2 na atmosfera, acima do que as plantas conseguem absorver, emitindo em troca oxigénio, faz incrementar o efeito estufa, de que resultam importantes alterações climáticas.

A estimativa da Eurostat aponta para oito países que aumentaram as emissões deste gás. A Lituânia é o caso menos grave, com apenas cerca de 1%, ao contrário do Luxemburgo e da Estónia, ambos com cerca de 4%, com Malta (6,5%) e Letónia (8,5%) a assumirem-se como os piores exemplos.

Entre os países que reduziram as emissões de CO2, destaque para Portugal (9%), seguido pela Bulgária (8%), Irlanda (7%) e Alemanha (5,5%). Itália e França caem ambas 3,5%, enquanto Espanha se ficou pelos 3%. Apesar do bom desempenho da Europa, estima-se que as emissões globais de CO2 tenham subido consideravelmente em 2018, uma vez que a China, Índia e EUA aumentaram fortemente o seu contributo.

Um relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis apontou a produção de energia eléctrica recorrendo a fontes renováveis, em vez do carvão ou derivados de petróleo, cuja queima emite necessariamente carbono para a atmosfera, como a única forma de reduzir drasticamente as emissões de CO2.

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