A polícia regional paquistanesa elevou para cinco o número de civis mortos resultantes do ataque de sábado a um hotel de luxo no sudoeste do Paquistão, além dos quatro homens armados que foram mortos pelas forças de segurança.

O chefe de polícia, Munir Ahmad Zia, recusou-se a dar mais detalhes sobre o ataque de sábado à noite ao hotel Pearl Continental, na cidade costeira de Gwadar, sobre o qual nenhum responsável do Governo ou militares se mostraram disponíveis para comentar.

Numa declaração esta manhã, o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, classificou o ataque como um ato de terrorismo e elogiou a “resposta inicial dos guardas de segurança e forças de segurança” para prevenir uma ainda maior perda de vidas.

O ataque ao hotel Pearl Continental, fortemente vigiado e localizado na cidade costeira de Gwadar, começou às 16h45, hora local (11h45 TMG) de sábado.

O Baluchistão, a maior e menos populosa região do país asiático, é palco de ataques regulares de grupos secessionistas, bem como de grupos islâmicos armados ou de redes de máfias que operam em todo o país, o que torna esta região uma das mais instáveis e inseguras do Paquistão.

Em abril deste ano, nesta região, um grupo de homens armados matou a tiro pelo menos 15 pessoas quando entrou num autocarro e disparou sobre os passageiros.

Entre os mortos, na sua maioria civis, havia um oficial da armada paquistanesa e o seu guarda-costas.

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