A atriz Doris Day morreu esta segunda-feira, aos 97 anos. De acordo com informações dadas pela sua Fundação animal à Associated Press, a antiga estrela de Hollywood não resistiu a uma pneumonia.

“Day estava num estado de saúde excelente para a sua idade, até que contraiu recentemente um caso sério de pneumonia, que resultou na sua morte”, anunciou a Fundação.

Doris Day teve uma carreira reacheada de sucessos nas décadas de 1950 e 1960, tendo protagonizado filmes como Calamity Jane e Pillow Talk — este último cujo papel lhe deu uma nomeação para o Óscar de Melhor Atriz. A carreira cinematográfica foi também acompanhada do sucesso enquanto cantora, sobretudo depois do êxito de Que Sera, Sera (Whatever Will Be, Will Be), protagonizado por Day no filme de Alfred Hitchcock O Homem que Sabia Demais, de 1956.

A sua parceria no ecrã com Rock Hudson em vários filmes, como Pillow Talk, acabaria por se tornar num sucesso comercial, como relembra o Washington Post.

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O ar inocente de Doris Day, que contrastava com a de outras atrizes mais sexualizadas como Marilyn Monroe, tornou-se a sua imagem de marca. “Sou tão velho que conheço a Doris Day desde a altura em que ela ainda não era virgem”, é a piada atribuída a Groucho Marx e Oscar Levant que se tornou famosa nos anos 60 e que a Sky News recuperou.

Contudo, no seu livro de memórias Doris Day: Her Own Story (1976), a atriz ousou quebrar essa imagem virginal: “Sei que tenho o azar de ter a reputação de menina bem-comportadinha, da Virgem da América e tudo o mais, por isso tenho receio de chocar algumas pessoas ao dizer isto, mas acredito firmemente que duas pessoas não se devem casar sem antes terem vivido juntas.”

(Em atualização)