O Tribunal Judicial de Guimarães condenou esta terça-feira a 17 anos de prisão um homem que matou outro a tiro em Arco de Baúlhe, Cabeceiras de Basto, em julho de 2018. O arguido foi condenado por homicídio qualificado e posse ilegal de arma.

Contactado pela Lusa, o advogado do arguido admitiu recorrer, após “leitura atenta” do acórdão. “Há que ver, com ponderação, a fundamentação para perceber se há matéria para recurso”, referiu João Peres, sublinhando que a leitura do acórdão foi feita “por súmula”.

Os factos remontam à madrugada de 08 de julho, no final da “Festa Branca”, e tiveram origem num desentendimento entre arguido e vítima, que eram da mesma freguesia.

O arguido terá abandonado o local e ido buscar uma arma de fogo, efetuando três disparos, um dos quais para o ar e os outros na direção da vítima. Após o crime, abandonou o local numa viatura, mas acabou por se entregar, ainda na tarde do mesmo dia, às autoridades.

O então advogado de defesa, Pedro Miguel Carvalho, disse na altura que o arguido confessou o crime à Polícia Judiciária e que se declarou arrependido, sublinhando que não era sua intenção matar.

Presente a um juiz de instrução criminal, o arguido ficou em prisão preventiva, face ao perigo de fuga, perigo de perturbação da ordem e tranquilidade públicas e ainda possibilidade de ser alvo de retaliação.

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