O Presidente da República disse esta terça feira que no fim de semana de 25 e 26 de maio, além do dever de voto, os portugueses têm o dever de contribuir para os bancos alimentares contra a fome.

“No dia 25, como no dia 26 de maio [dias da campanha de recolha de alimentos pelos bancos alimentares], os portugueses sabem que além de outros deveres que têm, nomeadamente o dever de voto [nas eleições europeias], têm este dever que não é menos importante que é contribuir de acordo com as suas possibilidades para a missão dos bancos alimentares”, referiu.

O chefe de Estado falava numa visita ao Banco Alimentar Contra a Fome — Porto por ocasião do seu 25.º aniversário, onde deixou a promessa que voltaria em 25 de maio, naquele que é o primeiro dia da campanha.

Em 25 de maio há a final da Taça de Portugal para os que gostam de futebol e no dia 26 há o voto nas eleições europeias para todos os que gostam de Portugal, sublinhou, acrescentando que, entre os dois dias, há “tempo de sobra” para aqueles que gostam de servir solidariamente os outros poderem contribuir para os bancos alimentares.

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Revelando que já tencionava ir a um banco alimentar em 26 de maio em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a ocasião para anunciar que no dia 25 à noite, depois de gravar o apelo ao voto dos portugueses, irá trabalhar no Banco Alimentar Contra a Fome do Porto.

“Também é uma forma de mostrar que o país não é só Lisboa”, frisou.

Portugal tem ainda “infelizmente” entre situações de pobreza e risco de pobreza à volta de dois milhões de portugueses, recordou, dizendo que os números melhoram um bocadinho nalguns anos e pioram em anos de crise.

Contudo, acrescentou, dois milhões de portugueses divididos pelos vários distritos, concelhos e áreas metropolitanas são “muitos, muitos” portugueses.

Por esse motivo, afirmou, ninguém pode dormir em consciência sabendo que tantos portugueses precisam de ajuda, sobretudo daqueles que são privilegiados e, portanto, que têm mais para dar.

Dizendo acompanhar a atividade dos bancos alimentares desde que nasceram, embora no exercício de outras funções, o Presidente da República classificou esta iniciativa de “tão importante” que países de língua portuguesa estão a replicá-la.