Morreu a pessoa que se dizia ser a mais velha do mundo, com 123 anos. O russo Appaz Iliev alegava ser o que mais idade tinha, no entanto, os seus registos de nascimento estão perdidos, por isso a sua idade nunca foi confirmada.

Para Appaz Iliev, o segredo da sua longevidade estava em noites de 11 horas de sono — deitava-se todos os dias às 19h e levantava-se às 6h da manhã para cuidar do rebanho — e evitar médicos, e tomar o mínimo possível de medicamentos, embora aos 121 anos tenha sido submetido a uma cirurgia ocular por causa de uma catarata.

Segundo o Daily Mail, Iliev comeu apenas legumes frescos da sua própria horta e carne local da sua aldeia de Guli, nas montanhas russas do Cáucaso. Bebia leite de vaca e água fresca de nascente.

Appaz é da república da Ingushetia, perto da Geórgia. Começou a trabalhar com sete anos como pastor e lutou pelo Exército Vermelho na Guerra Civil Russa de 1917-22, serviu na Primeira Guerra Mundial, mas com 45 anos foi considerado velho demais para lutar na Segunda Guerra Mundial e tornou-se motorista. Em 1944, foi deportado por Stalin para o Cazaquistão, onde viveu em extrema pobreza.

Com oito filhos, 35 netos e 34 bisnetos, Appaz, que dizia ter vindo de uma família de centenários, adiantando que o seu próprio avô tinha 120 anos, está no Russian Book of Records como o homem mais velho do país desde 2015.

A pessoa que foi confirmada ser a mais velha do mundo, era Sarah Knauss dos EUA, que morreu em 1999 com 119 anos e 97 dias. E a pessoa mais velha atualmente viva é Kane Tanaka do Japão que tem 116 anos e 127 dias.

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