O INE divulga esta quarta-feira a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais no primeiro trimestre, com os economistas a anteciparem que a economia cresceu, em média, 0,5% em cadeia até março e 1,7% em termos homólogos.

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulga esta quarta-feira os primeiros números sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros três meses do ano.

Os economistas ouvidos pela agência Lusa esperam, em média, que o PIB tenha acelerado 0,5% entre janeiro e março, em comparação com os três meses anteriores, acima do crescimento de 0,4% registado no último trimestre de 2018.

Já em termos homólogos, ou seja, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a média das estimativas aponta para uma expansão de 1,7%, em linha com o registado no quarto trimestre de 2018.

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As previsões mais otimistas são do Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica, que antecipa que o crescimento económico tenha acelerado no primeiro trimestre, com o PIB a avançar 0,7% em cadeia e 1,9% em termos homólogos.

O Santander também antecipa um crescimento do PIB de 1,9% no primeiro trimestre em termos homólogos, apontando uma expansão de 0,6% em cadeia.

Já o Montepio prevê que o PIB tenha crescido 1,8% em termos homólogos e antecipa “um crescimento em cadeia entre 0,4% e 0,6%”.

O BPI, por seu turno, espera uma expansão de 1,7% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2018, e um crescimento de 0,5% em cadeia.

Já o BBVA prevê uma expansão da economia de 1,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado e um crescimento de 0,3% face aos três meses anteriores, abaixo do registado no último trimestre de 2018.

A previsão em cadeia mais modesta para a evolução do PIB é da Infinox, que antecipa um crescimento de 0,2% até março, face aos três meses anteriores, esperando uma expansão de 1,5% em termos homólogos.

O Governo espera que a economia cresça 1,9% no conjunto de 2019, acima dos 1,7% previstos pela Comissão Europeia, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco de Portugal e também acima dos 1,6% antecipados pelo Conselho das Finanças Públicas.