Agora com sinal reforçado em Lisboa 98.7 FM No Porto 98.4 FM Mundo / Austrália Seguir Líder trabalhista australiano demite-se e concede derrota nas legislativas Bill Shorten reconheceu derrota nas eleições legislativas. Minutos depois, Scott Morrison, reeleito primeiro-ministro, foi recebido pelos apoiantes em ambiente de grande festa. Agência Lusa Texto 18 Mai 2019, 15:45 i DAVID CROSLING/EPA DAVID CROSLING/EPA O líder dos trabalhistas australianos, Bill Shorten, demitiu-se este sábado do cargo, reconhecendo a derrota nas eleições legislativas, minutos antes de Scott Morrison, da coligação dos liberais e nacionais, ter agradecido a sua reeleição como primeiro-ministro.“Saio hoje do palco, mas encorajo todos os australianos, especialmente os jovens, a não perder a fé no poder dos indivíduos em conseguir fazer a diferença. Nunca desistam. Nunca deixem de aspirar a melhor — ao melhor para o seu país”, disse Shorten, num discurso em Sydney. Minutos depois, Scott Morrison, reeleito primeiro-ministro, foi recebido pelos apoiantes em ambiente de grande festa, com gritos como “ScoMo”, a alcunha por que é conhecido, e fez um discurso de vitória. “Sempre acreditei em milagres. E hoje fizemos outro”, disse Morrison, depois de vencer umas eleições que as sondagens e as projeções deram como certas para os trabalhistas.Scott Morrison agradeceu o apoio dos australianos, afirmando que a vitória de hoje é dedicada “a cada australiano”, posto em primeiro lugar pelo seu Governo. “E, amigos, isso é exatamente o que vamos fazer. O nosso Governo vai unir-se depois deste combate e vamos regressar ao trabalho”, afirmou.As declarações ocorreram quando ainda não está conhecido o resultado final, apesar de a coligação estar a apenas um lugar da maioria de 76 mandatos necessários na Câmara dos Representantes. Os trabalhistas conquistaram até agora 65 lugares, com seis outros para outras forças políticas e independentes.Com 70% dos votos contados — houve mais de 4,7 milhões de votos postais que atrasarão a divulgação dos resultados finais –, a coligação somava cerca de 41,3%, contra os 34% de votos dos trabalhistas.