O grupo português Diabo na Cruz vai acabar “após 11 anos de existência”. A decisão foi anunciada pela banda nas suas contas oficiais nas redes sociais. Num comunicado divulgado esta manhã, referem que a banda vai deixar de existir depois do final da digressão já anunciada para este ano, que será concluída “sem a presença do seu vocalista, guitarrista e compositor, Jorge Cruz, que em breve fará um comunicado”.

Os Diabo Na Cruz agradecem a todos os que os apoiaram ao longo da carreira, com especial destaque para os fervorosos fãs da banda com quem estabeleceram um vínculo inesquecível. A obra de Diabo Na Cruz ficará registada em 4 álbuns e 1 ep de originais, 1 álbum ao vivo e centenas de concertos por todo o país. A agenda da Tour de 2019 será atualizada brevemente”, lê-se ainda no comunicado.

Autores de uma fusão entre rock and roll e ritmos tradicionais portugueses, os Diabo na Cruz formaram-se em 2008. No coletivo Flor Caveira (editora pela qual passaram João Coração, B Fachada — que chegou a fazer parte do grupo —, Samuel Úria, Tiago Cavaco ou Os Golpes), tornaram-se rapidamente uma das bandas que ajudou a revitalizar o pop-rock cantado em português.

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Virou!, o primeiro álbum, lançado um ano imediatamente a seguir à formação da banda, em 2009, conquistou rapidamente um lugar entre os mais importantes do pop-rock nacional da última década, para a imprensa musical e especializada. Seguiram-se Roque Popular, em 2002, Diabo na Cruz, em 2014 — disco que confirmou a chegada da banda ao mainstream, muito graças ao single (infinitamente rodado nas rádios) “Vida de Estrada” — e o quarto e último álbum completo de originais, Lebre, editado no último ano.

Jorge Cruz nunca quis perceber nada de música. Agora leva os Diabo na Cruz aos Coliseus