Os Estados Unidos estão a analisar alguns sinais de que o governo sírio pode ter voltado a utilizar armas químicas, incluindo num alegado ataque com cloro ocorrido no domingo na região de Idlib, no noroeste da Síria. E Washington voltou a alertar: se a Síria tiver mesmo voltado a utilizar armas químicas, os Estados Unidos vão responder.

Morgan Ortagus, porta-voz do Departamento do Estado, emitiu um comunicado esta terça-feira onde refere que os EUA ainda estão a reunir toda a informação sobre o que realmente aconteceu. “Mas repetimos o nosso aviso de que se o regime de Bashar al-Assad utilizar armas químicas, os Estados Unidos e os nossos aliados vão responder de forma rápida e apropriada”, sublinhou, numa nota citada pelo The Guardian, acrescentando que este ataque pode constituir uma violação do cessar-fogo que tem protegido milhões de civis na região de Idlib.

Os Estados Unidos reiteram o seu aviso, emitido pela primeira vez pelo Presidente Trump em setembro de 2018, de que um ataque contra a zona de de Idlib seria uma escalada imprudente que ameaça destabilizar a região”, acrescentou Morgan Ortagus.

O governo de Donald Trump já bombardeou a Síria duas vezes: em abril de 2017 e um ano depois, em abril de 2018, pelo alegado uso de armas químicas por parte de Bashar al-Assad. “Não deve haver dúvidas quanto à nossa determinação em agir com firmeza e rapidez se o regime de Assad utilizar armas químicas novamente no futuro”, alertou Sean Robertson, porta-voz do Pentágono.

A agência Reuters indica que o governo sírio ainda não emitiu qualquer comentário às acusações dos Estados Unidos.

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