Depois de reconhecer outros veículos, pessoas e ciclistas, além de diferenciar um veículo real de outro que surja junto à faixa de rodagem, mas numa foto de um cartaz publicitário, o Autopilot completamente autónomo continua a ganhar experiência, aprendendo a lidar com situações que nunca viu ou com que nunca se cruzou. O sistema de Inteligência Artificial (AI) necessita que esta fase de testes seja tão completa quanto possível, pois só assim serão evitados os problemas no futuro.

Já vimos como o Autopilot 100% autónomo lida com um coelho. Pois bem, desta vez o animal continua a ser pequeno mas tem asas, uma vez que o Tesla se deparou com um pato em plena faixa de rodagem. Não se sabia bem qual seria a reacção do sistema, determinado pelo chip de AI desenhado pela própria marca americana, pois ao não ser identificável com um ser humano nem apresentar um risco evidente para a condução, ou para o veículo, tanto lhe podia passar por cima, como travar e desviar-se, confundindo-o com uma criança.

O filme registado sobre o encontro Tesla/pato (que na realidade mais parece ser um ganso) revela que o sistema lutou inicialmente com a dificuldade de identificar o bicho, aparentemente um pato era coisa que ainda não constava do seu porfólio, mas acabou por catalogá-lo como algo desconhecido, que não convém passar por cima. O mesmo deverá acontecer se estiver perante um saco de plástico, um chapéu ou uma pequena caixa de cartão.

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O Autopilot evita um coelho. Deveria atropelá-lo?

Se por um lado o sistema americano de condução autónoma evita atropelar o pato, tal como já tinha feito com o coelho, não sai da sua faixa de rodagem nem age de forma que possa colocar em perigo os restantes utilizadores da via pública. É que por muito que se goste de bichos, está fora de questão que os carros autónomos venham no futuro a colocar vidas humanas em risco para salvar animais.