A inalação de produtos tóxicos libertados da cobertura de uma central fruteira no Bombarral provocou 14 vítimas ligeiras, mais uma do que no anterior balanço. O segundo comandante dos bombeiros do Bombarral, Vasco Antunes, explicou à Agência Lusa que, no âmbito de obras que estavam a decorrer no armazém, “cortaram o telhado, o que veio a libertar produtos tóxicos, que estão por identificar”.

Devido ao fumo gerado, os trabalhadores da central fruteira, localizada no Sanguinhal, distrito de Leiria, tiveram de sair do interior do armazém e 14 deles sofreram intoxicações, sendo considerados feridos ligeiros. Destes 14, 12 foram transportados para a urgência de Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), segundo os bombeiros. No entanto, a presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Banza, afirmou à Lusa que deram entrada 13 trabalhadores, com “intoxicações muito leves”, por isso deverão ter todos alta.

No local, estiveram 30 operacionais e 11 veículos, dos quais a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Caldas da Rainha e dez ambulâncias das corporações do Bombarral, Cadaval e Óbidos.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) deverá deslocar-se ao local na segunda-feira para investigar as causas do acidente de trabalho, disse à Lusa fonte da entidade.

Artigo atualizado às 17h19

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