O concelho de Alcoutim, no Algarve, vai estar este domingo em risco máximo de incêndio, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Por outro lado, em risco muito elevado estão 31 concelhos do Algarve, Alentejo, Interior Norte e Centro do país.

De acordo com o IPMA, estão ainda em risco elevado mais de uma centena de outros municípios do interior Norte, Centro, Alentejo e Algarve e também cinco concelhos do distrito de Lisboa: Mafra, Loures, Lisboa, Odivelas e Arruda dos Vinhos.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de “reduzido” a “máximo”, sendo o “elevado” o terceiro nível mais grave.

Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas. O IPMA prevê para hoje, no continente, céu pouco nublado ou limpo, vento moderado a forte no litoral e terras altas e pequena subida da temperatura.

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As temperaturas mínimas no continente vão oscilar entre os 09 graus Celsius (em Bragança) e os 18 (em Faro) e as máximas entre os 24 (em Aveiro e Porto) e os 33 graus (em Santarém e Setúbal).

O território continental está desde as 20:00 de sexta-feira e até às 23:59 de 30 de maio, quinta-feira, em Situação de Alerta, devido às previsões meteorológicas que “apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio florestal”.

Um despacho conjunto dos Ministérios da Administração Interna e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural foi assinado na sexta-feira, tendo por base informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) sobre previsões meteorológicas e de índice de risco de incêndio, e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), “que determinam a passagem ao Estado de Alerta Especial Amarelo do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais nos distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Faro, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal”.

Face a estas informações o Governo determinou a colocação do território continental em Situação de Alerta, que implica a adoção de “medidas de caráter excecional” como a “elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP” para operações de vigilância e fiscalização e de apoio à população.

Ficam também proibidas as queimadas e queimas de sobrantes e é autorizada a dispensa dos trabalhadores dos setores público e privado que sejam bombeiros voluntários. É ainda pedido à Força Aérea a disponibilização de meios aéreos em caso de necessidade e foram imediatamente acionados os dispositivos de coordenação de operações nacionais e distritais.