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  • Secretário-geral da Comissão apela ao consenso das forças pró-Europa

    A pensar no que se segue, antecedendo a cimeira informal dos líderes europeus amanhã, em que irã começar a discutir a escolha dos futuros dirigentes das instituições europeias, o secretário-geral da Comissão da União Europeia apelou a um forte consenso das forças pró-Europa.

    Secretário-geral da Comissão apela ao consenso de forças pró-UE

  • PM escocesa atribui vitória dos nacionalistas à posição anti Brexit

    A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, atribuiu hoje à “posição clara anti Brexit do seu partido o “absolutamente fantástico” resultado nas eleições europeias, sendo o mais votado na Escócia, bem à frente dos adversários.

    O Partido Nacionalista Escocês deverá obter o melhor resultado da sua história numas eleições europeias, depois de ter feito uma campanha crítica do Brexit, tendo conseguido eleger mais um eurodeputado, ficando com três dos seis lugares escoceses no Parlamento Europeu, do total de 73 atribuídos a todo o Reino Unido.

    Durante uma visita a Dublin, na Irlanda, Nicola Sturgeon sustentou que foi a posição clara contrária à saída do Reino Unido da União Europeia que permitiu ao Partido Nacionalista Escocês sair como vitorioso da noite eleitoral europeia na Escócia, com 37,8% dos votos, bem à frente do Partido do ‘Brexit’ — o vencedor no Reino Unido — que naquela região teve 15% dos votos e elegeu apenas um eurodeputado.

    Na contagem de votos na Escócia, o terceiro lugar foi para o Partido Liberal Democrático, pró-europeu, com 13,9%, que relegou para quarto lugar os Conservadores (11,7%) e para quinto os Trabalhistas (9,3%).

    Para Nicola Sturgeon, a vitória do Partido Nacionalista Escocês indica “de forma enfaticamente clara” a rejeição da saída do Reino Unido da União Europeia, recordando que o Partido do ‘Brexit’, que defende a saída com ou sem acordo, ficou a larga distância.

    “Não só ganhámos as eleições, como temos uma vantagem de 20 pontos sobre os nossos rivais mais próximos”, disse a primeira-ministra escocesa, para quem este resultado é também uma declaração de confiança ao seu governo.

    Sturgeon realçou ainda a pesada derrota do Partido Trabalhista, que considerou ter sido “um colapso”, devido à sua indecisão relativamente ao Brexit.

    Agência Lusa

  • Theresa May lamenta resultados “muito dececionantes” para o seu partido

    A primeira-ministra britânica, Theresa May, lamentou hoje os resultados “muito dececionantes” para o seu partido Conservador, relegado para o quinto lugar nas eleições europeias, muito longe do Partido do ‘Brexit’ do eurocético Nigel Farage (31,6%).

    “Foi uma noite muito dececionante para os conservadores. Excelentes eurodeputados perderam os seus lugares, excelentes candidatos foram vencidos (…) Isto mostra a importância de se encontrar um acordo para o ‘Brexit’”, declarou Theresa May na rede social Twitter.

    “Espero sinceramente que estes resultados estejam no centro dos debates no parlamento”, adiantou.

    O Partido Brexit (PB) foi o vencedor claro das eleições europeias no Reino Unido, ao eleger 28 dos 73 eurodeputados britânicos, em grande parte à custa do partido Conservador, indicam os resultados anunciados.

    O partido, cuja única proposta é concretizar a saída do país da União Europeia (UE) mesmo sem acordo, foi formado há menos de dois meses e tem à frente o eurocético Nigel Farage, antigo líder do UKIP.

    O PB recolheu 31,6% dos votos, tendo conseguido capturar a insatisfação de muitos eleitores com o impasse do processo do ‘Brexit’ e com a incapacidade do governo da conservadora May de implementar o resultado do referendo de 2016, quando 52% votaram para sair da UE.

    Fortemente castigado, o partido Conservador reelegeu apenas três dos 19 eurodeputados que tinha até agora, reunindo perto de 9% dos votos, uma queda de 15 pontos percentuais relativamente a 2014.

    Outra vítima do descontentamento dos eleitores com os principais partidos políticos foi o Trabalhista, cuja posição ambígua de recusar apoiar o plano do governo para o ‘Brexit’ sem exigir claramente um novo referendo levou muitos apoiantes a votarem noutros partidos.

    Os principais beneficiados, com as descidas dos Conservadores e dos Trabalhistas, foram os partidos claramente pró-europeus e anti-Brexit, como o Liberal Democrata, que disparou para o segundo lugar ao eleger 15 eurodeputados (um em 2014), e os Verdes, que passam a ter sete eurodeputados (três em 2014).

    A soma da percentagem dos votos pró-Brexit, do PB e do UKIP, é equivalente aos 35% que Liberais Democratas, Verdes e Change UK acumularam.

    Os resultados completos das eleições europeias no Reino Unido só serão conhecidos hoje, quando forem contados os boletins na Irlanda do Norte, que usa um sistema de eleição por voto transferível, e na Escócia, onde ainda faltam parte dos votos das ilhas mais remotas.

    Agência Lusa

  • Tsipras e o Syriza derrotados na Grécia. Vêm aí eleições – e os mercados estão a adorar

  • É esta a distribuição dos 21 lugares de eurodeputado. Oficial

    Informação avançada pelo Minsitério da Administração Interna indica que, “com os resultados de inscritos e votantes já disponíveis (177 356 inscritos e 1 447 votantes) dos consulados que têm suspenso o apuramento por estarem a aguardar, para apuramento, os votos de mesas com menos de 100 eleitores, é possível concluir pela certeza da distribuição dos mandatos a atribuir na plataforma às candidaturas:

    PS-Partido Socialista – 9 (nove) mandatos;

    PPD/PSD – Partido Social Democrata – 6 mandatos;

    B.E. – Bloco de Esquerda – 2 mandatos;

    PCP-PEV – CDU Coligação Democrática Unitária – 2 mandatos;

    CDS/PP – CDS-Partido Popular – 1 mandato;

    PAN-PESSOAS-ANIMAIS-NATUREZA – 1 mandato”.

  • Dados dos consulados estão a atrasar apuramento de resultados finais

    O apuramento dos resultados das eleições europeias de domingo está demorado devido ao atraso na comunicação dos consulados, no estrangeiro, disse hoje à agência Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.

    Os resultados continuam a ser comunicados e hoje de manhã já foi possível apurar mais dois consulados, acrescentou a mesma fonte, mas o Ministério da Administração Interna remete mais explicações para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

    Nas europeias de 2014, a noite eleitoral também terminou quando estavam ainda por apurar 17 dos 71 consulados e faltavam atribuir quatro mandatos.

    Hoje, às 01:45, estava concluído o apuramento em Portugal mas faltavam apurar nove consulados e atribuir seis mandatos portugueses para o Parlamento Europeu.

    Já hoje de manhã, foi atribuído o sétimo mandato ao PS, o eurodeputado Carlos Zorrinho.

    Cerca das 10:30, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna correspondentes ao apuramento de 99,78% dos votos, o PS tinha sete eurodeputados eleitos (33,39%), o PSD quatro (21,94%), o BE dois (9,82%), a CDU um (6,88%), o CDS-PP um (6,195) e o PAN também um (5,08%), num total de 16 mandatos atribuídos.

    Por atribuir estavam ainda cinco mandatos.

    A abstenção estava, à mesma hora, nos 68,4%, nais de dois pontos percentuais acima dos 66,16% de 2014.

    Agência Lusa

  • A leitura que a imprensa estrangeira está a fazer das eleições

    “A Europa pode respirar“. Embora sucinto, o título do editorial do El Mundo é, talvez, o mais eloquente na descrição dos ânimos esta segunda-feira. Depois de uma campanha que parecia basear-se no “susto ou morte”, devido à vaga populista que se alastra no continente europeu, “no final, os progressos dos partidos eurocéticos foram muito mais tímidos do que se temia”.

    Leia algumas das opiniões transmitidas pelos principais artigos de opinião publicados na imprensa desta manhã.

    “A Europa pode respirar”. A leitura que a imprensa estrangeira está a fazer das eleições

  • Macron não ganhou mas quer construir força do centro no PE

    Macron não ganhou as eleições mas considera-se estar na posição certa para formar uma força de centro no Parlamento Europeu. Para isso vai reunir-se com vários líderes europeus antes da cimeira de terça-feira em que os vários chefes de Estado e governos da União Europeia começarão a discutir a escolha dos novos dirigentes das instituições europeias.

    Presidente francês reúne-se com líderes europeus antes da cimeira da União Europeia

  • Resultados finais confirmam vitória de Salvini em Itália

    O partido de extrema-direita Liga de Matteo Salvini foi o mais votado em Itália nas eleições europeias de domingo, recolhendo mais de um terço dos votos, 34,3%, segundo os resultados definitivos hoje conhecidos.

    Após a contagem dos votos, que se prolongou toda a noite, confirma-se o avanço do Partido Democrata (PD, centro-esquerda), que ficou em segundo lugar com 22,7% dos votos.

    O PD ultrapassa assim o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), que conquistou apenas 17,1% dos votos, após ter sido o partido mais votado nas últimas eleições gerais.

    O partido de direita Força Itália, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, ficou com 8,8% dos votos, enquanto o pós-fascista Irmãos de Itália alcançou 6,5%, o que lhe permite entrar pela primeira vez no Parlamento Europeu.

    “É um êxito incrível para a Liga em Itália. Há cinco anos os media falavam de uma Liga em extinção, agora somos o partido mais votado do país”, adisse Salvini na noite de domingo, quando foram divulgadas as primeiras sondagens que lhe davam a vitória.

    O vice-primeiro-ministro afirmou também à noite que a coligação de governo se mantém, apesar das fortes perdas do Movimento 5 Estrelas.

    “Os meus aliados no governo são meus amigos”, disse à imprensa Salvini, líder da Liga (extrema-direita), apelando ao parceiro de coligação que “volte ao trabalho com serenidade”.

  • Legislativas vão ser um desafio para o PSD, diz Poiares Maduro

    O ex-ministro e candidato na lista social-democrata às europeias Miguel Poiares Maduro disse hoje à Lusa que o PSD está “muito longe” de “canalizar a insatisfação” e que as legislativas vão ser “um desafio” para o partido.

    “O PS ganha porque a oposição perde de forma significativa, é verdade, e isso deve também levar o PSD a pensar que, se por um lado existe uma oportunidade política, porque os portugueses não demonstram grande satisfação com o PS e o Governo, por outro lado o PSD está muito longe de conseguir canalizar a insatisfação que existe”, afirmou ex-ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional.

    O “prazo muito curto” que separa estas eleições europeias das legislativas, em outubro, colocam “um desafio ao PSD” que não pode ser ignorado, contudo há “um ritmo de mudança de comportamento político [nos eleitores] muito mais rápido do que no passado” que pode ser aproveitado pela direção liderada por Rui Rio, sublinhou.

    “Se é verdade que o prazo é muito curto, também é verdade que essa crescente flutuação política acelerada determina que há também uma oportunidade para o PSD, se conseguir ser o partido que mobiliza essa insatisfação do eleitorado”, acrescentou.

    O diretor da Escola de Governança Transnacional do Instituto Universitário Europeu de Florença e ex-ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional disse hoje em Macau que se na Europa a insatisfação com o sistema politico penalizou os partidos tradicionais, em Portugal “a insatisfação não se transferiu ainda totalmente para novos partidos políticos alternativos”, sendo que “o único que beneficiou disso foi o PAN”.

    Na Europa, “confirma-se uma crescente fragmentação política”, que é uma “consequência da incapacidade dos partidos tradicionais responderem às novas linhas de divisão política e ideológica e os novos temas políticos com que as pessoas se identificam”, sustentou, à margem de um seminário sobre o Estado de Direito nos países membros da União Europeia, organizado pelo Instituto de Estudos Jurídicos Avançados da Faculdade de Direito da Universidade de Macau.

    Esta fragmentação não se traduziu “num sentimento global antieuropeu”, já que “se cresceram partidos políticos eurocéticos, também cresceram novos partidos e novos movimentos que adotaram uma mensagem pró-europeia”, ressalvou o especialista em assuntos europeus.

    Finalmente, sobre a participação nestas eleições europeias, Miguel Poiares Maduro realçou que “a abstenção desceu nos países em que as campanhas foram genuinamente europeias, onde os partidos políticos assumiram os verdadeiros temas europeus”, enquanto que “em Portugal as eleições foram nacionalizadas e a abstenção subiu”.

    A vitória do PS, com uma vantagem de mais de 10 pontos percentuais sobre o PSD, o reforço do BE e a eleição de um eurodeputado do PAN marcaram, no domingo, a noite dos vencedores das europeias em Portugal.

    Em sentido inverso, o PSD e o CDS-PP falharam os objetivos de aumentar a sua representação no Parlamento Europeu e a CDU perdeu mesmo pelo menos um eurodeputado.

    A vitória eleitoral coube ao PS, com 33,38% dos votos, cujo resultado extrapolado para legislativas deixa o partido longe de uma maioria absoluta, mas com uma vantagem de mais cerca de 10 pontos em relação ao segundo partido mais votado, o PSD.

    Agência Lusa

  • PS celebra e faz planos para o futuro

    A festa era de Pedro Marques, mas quem a fez foi António Costa e Carlos César. Os planos para o futuro parecem já estar traçados, como conta a Rita Tavares

    Costa, o R.I.P. ao Bloco Central e a esquerda por perto (com avisos)

  • O PAN veio para ficar?

    Já se adivinhava a novidade, os resultados vieram a confirmar: o PAN vai mesmo para Bruxelas. E ao longo da noite acompanhada pela Ana Kotowicz, o grito de vitória mais ouvido foi “Euro-Pan”!

    A galinha da vizinha nem sempre põe mais ovos que a minha. PAN elege um eurodeputado e ultrapassa CDS em vários concelhos

  • BE (mais uma vez) em festa, até um velho conhecido apareceu

    No Bloco de Esquerda, chegou a sonhar-se com a eleição do terceiro eurodeputado. Não chegou a acontecer, mas houve festa na mesma. E até Ricardo Robles voltou a aparecer, discretamente, como conta o José Pedro Mozos.

    Dois eleitos que foram quase três e… Robles reaparece. A noite eleitoral do Bloco de Esquerda

  • CDU acumula mais uma derrota

    A “geringonça” pode ter trazido muita coisa, mas votos para os comunistas não foi de certeza. Esta é a crónica do João Francisco Gomes de mais uma noite que não correu bem para a CDU.

    Noite de derrota. A sondagem das urnas chegou, mas o reforço da CDU ficou pelo caminho

  • O PSD mais baixo de sempre

    Houve justificações várias e até uma tentativa de relativizar os resultados historicamente baixos. O PSD promete fazer melhor para as legislativas, como conta o Rui Pedro Antunes, que passou a noite no Sheraton no Porto.

    Rio entrou pela garagem, mas o ferrari não chegou e PSD teve derrota histórica

  • Aliança: para a próxima é que é?

    Mais uma noite de desilusão: o Aliança de Santana Lopes chegou a sonhar com a eleição de dois e três eurodeputados. Não conseguiu nenhum. Como conta o Gonçalo Correia, o partido que sonhava com a Liga Europa, teve de contentar-se com o primeiro lugar na Liga de Honra.

    Na noite da “desilusão”, o Aliança foi “o primeiro da Liga de Honra” mas não chegou à Liga Europa

  • A noite em que as expectativas foram ao fundo

    Nuno Melo chegou a dizer, a dada altura da campanha, uma frase que quase soou a profecia: “Isto parece o Titanic”. A Rita Dinis acompanhou a noite eleitoral na sede do partido e conta que só faltaram os violinos.

    CDS. Afinal, isto foi mesmo o Titanic (e não pelo lado romântico)

  • O triunfo dos Verdes

    Entre os vencedores da noite europeia, estão os Verdes que conseguiram resultados históricos em vários países. Portugal deverá ter o primeiro eurodeputado nesta família política no Parlamento Europeu.

    Efeito Greta, força no Ocidente e “um lugar à mesa”. A mancha Verde espalhou-se pela Europa

  • E afinal, quem ganhou e quem perdeu?

    5 vencedores e 9 vencidos da noite eleitoral

  • Resultados finais

    Resultados finais:

    PS
    Previsão de 9 eurodeputados
    33.38%
    1.105.894 votos

    PSD
    Previsão de 6 eurodeputados
    21.94%
    726.725 votos

    Bloco
    Previsão de 2 eurodeputados
    9.82%
    325371 votos

    PCP-PEV
    Previsão de 2 eurodeputados
    6.88%
    228.037 votos

    CDS
    Previsão de 1 eurodeputado
    6.19%
    204.951 votos

    PAN
    Previsão de 1 eurodeputado
    5.08%
    168.358 votos

    Aliança
    0 eurodeputados
    1,9%
    61.705 votos

    Livre
    0 eurodeputados
    1,8%
    60.499 votos

    Basta!
    0 eurodeputados
    1,5%
    49.470 votos

    Nós, Cidadãos!
    0 eurodeputados
    1,0%
    34.611 votos

    Iniciativa Liberal
    0 eurodeputados
    0,9%
    29.077 votos

    PCTP/MRPP
    0 eurodeputados
    0,8%
    27.210 votos

    PNR
    0 eurodeputados
    0,5%
    16.151 votos

    PDR
    0 eurodeputados
    0,5%
    15.783 votos

    PURP
    0 eurodeputados
    0,4%
    13.579 votos

    A abstenção foi de 68,6%

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