O ministro da Saúde da Venezuela afirmou, na segunda-feira, que o país recebeu 425 toneladas de “assistência técnica humanitária” neste ano para mitigar a crise de saúde.

“Recebemos 425 toneladas de medicamentos e materiais de saúde este ano”, disse Carlos Alvarado, no aeroporto Simón Bolívar, em Caracas, onde foi receber um avião enviado pela China com materiais e medicamentos.

O ministro sublinhou que todas as remessas têm sido “muito úteis para superar o bloqueio criminoso que o governo dos EUA tem feito contra o povo venezuelano”, disse em referência às restrições impostas por Washington.

O embaixador da China em Caracas, Li Baorong, também no aeroporto, apontou que os venezuelanos sofrem “sérios danos devidos às sanções criminosas estrangeiras”.

Alvarado explicou que a carga que chegou na segunda-feira da China inclui 68 toneladas de medicamentos contra hipertensão, antibióticos ou doenças cardiovasculares e “será distribuída imediatamente pela rede do sistema público de saúde”.

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Esta remessa “ratifica os laços de amizade” entre Caracas e Pequim porque, no total, a China enviou 269 toneladas de medicamentos este ano, frisou o ministro venezuelano.

Até agora, em 2019, o governo de Nicolás Maduro também já recebeu medicamentos e materiais de saúde da Rússia, da Cruz Vermelha e das Nações Unidas.

Através de um acordo de cooperação que a Venezuela mantém com a China há vários anos, foi acordado a aquisição de 104 milhões de dólares em medicamentos que começarão a chegar na próxima semana a Caracas e que complementarão essa assistência técnica humanitária.

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