Corrigida a foto do líder do PSD Açores. 

O líder do PSD/Açores defendeu que os recentes casos de potencial corrupção na região vêm promover o “afastamento das pessoas” em relação à política, referindo que o Governo Regional “está a desmoronar-se”. Alexandre Gaudêncio, que falava aos jornalistas, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel este sábado, após uma reunião do Conselho Regional do PSD/Açores, considerou que “são esses exemplos que contribuem negativamente para o que se pretende no combate à abstenção”.

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, substituiu na sexta-feira a diretora regional do Turismo, Cíntia Martins, e anunciou também a cessação de funções do assessor técnico Joaquim Pires, depois de ambos terem sido constituídos arguidos num processo judicial.

Cinco antigos trabalhadores da extinta Sociedade de Promoção e Reabilitação de Habitação e Infraestruturas dos Açores (SPRHI), incluindo da administração, foram constituídos arguidos num processo em que são investigados crimes de corrupção e administração danosa, informou o Ministério Público.

O presidente social-democrata declarou que o PS, “infelizmente, através do Governo Regional, nos últimos tempos, tem dado claros sinais que as pessoas estão-se a afastar também devido a esses supostos casos de corrupção”, o que “em nada abona a favor da democracia”. No Conselho Regional do PSD/Açores foi definido o perfil do candidato a deputado à Assembleia da República nas próximas legislativas, tendo Alexandre Gaudêncio apontado que este deve ter “reconhecida idoneidade política, cívica e pessoal”, a par “experiência política, institucional ou associativa”.

Os candidatos devem possuir também “capacidade de diálogo com os parceiros sociais”, a par de “dimensão regional, percurso profissional reconhecido e comunhão dos valores da social-democracia”. O dirigente referiu que se “está a dar um claro sinal de virar de página” em relação às eleições europeias e que um bom resultado para a estrutura regional é uma vitória nas eleições legislativas nacionais.

Alexandre Gaudêncio adiantou que, tal como aconteceu nas eleições europeias, a estrutura regional “não vai abdicar dos seus princípios, colando sempre os interesses dos Açores acima do partidário”.

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